sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

35: La fille au tatouage - Kristina Ohlsson

 
Titulo: La fille au tatouage
Titulo original: Tusenskönor
Autor/a: Kristina Ohlsson
Editora: J'ai Lu
Páginas: 445
Género: Policial
Site autor/a: --------
Desafio 2014 : --------
Sinopse em inglês: A teenage girl was assaulted and raped on a midsummer’s eve fifteen years ago. Cut to present: a man is killed in a hit and run. He has no identification on him and is not reported missing. The same day, a priest and his wife are found dead in an apparent suicide. Fredrika Bergman and her colleagues are assigned to all three of the seemingly unrelated cases. What is the thread of evil that connects them all? SILENCED is a skillfully crafted and gripping thriller, where the casualties of one tragedy abuse the victims of another.
Opinião: 2° livro da série Fredrika Bergman. Uma palavra para designar este livro: maquiavélico. A autora soube manter o factor surpresa durante quase todo o livro. Nada é aquilo que parece, intriga, e até personagens. A dado momento acreditei que a edição do texto tivesse passado um erro, mas quando este se repetiu e vi que não era um, dei por mim a voltar atrás para reler passagens de um personagem, e descobri que a autora nunca citou nomes, fez sugestões de forma subtil. Este é um livro perfeito. Não. Aliás a autora comete os mesmos erros, a investigação esta muito tempo sem “arrancar”, existem duas intrigas paralelas, ou não, que penam para se cruzar. E depois a mesma falha a nível dos personagens, não se pode dizer que a inspectora Fredrika seja a protagonista, a autora dá a mesma atenção ao núcleo policial: ao Alex e ao Peder. A Fredrika ficou mais acessível neste livro. Passaram alguns meses. Fredrika esta na fase final da gravidez, que chocou colegas e família, por ela ser discreta e fria, por ser a amante à mais de 10 anos de um homem mais velho e casado. Neste livro ficamos a conhecer um pouco melhor os motivos do Spenser não se divorciar, mas o mistério aumenta, são mais os segredos do que as respostas. Peder continua a dar largas ao seu lado mulherengo, o que lhe vai trazer problemas com a chefia, que já não achava piada ao que ele faz à família. O Alex sabe que a esposa lhe esconde algo, mas não consegue comunicar com ela. O novo caso: um casal que cometeu o suicídio, aparentemente, uma das filhas tinha morrido de overdose, e não aguentaram a dor. Mas à medida que vão investigando, vão descobrindo coisas sobre o passado do casal e que envolve ajuda a pessoas que pediam auxilia à Suécia, emigrantes clandestinos. O que não faltam nesta família são segredos. A intriga divide-se entre Estocolmo e a Tailândia. Neste país encontramos uma das filhas do casal que investiga algo, e cuja vida “vê” desaparecer quando descobre que não só os seus dados foram eliminados, como alguém fez acreditar que ela não existe realmente, e quando pede ajuda descobre que todos acreditam e tudo aponta para que seja uma criminosa. Acompanhamos então o desespero desta personagem em sair do pais e acima de tudo, fazer com que acreditem que ela é quem diz ser. Estas intrigas vão se cruzar, mas a meu ver demora um pouco. Em Estocolmo acompanhamos também a chegada de um emigrante clandestino vindo do Iraque, e que aceitei fazer algo, para que o ajudassem a fugir à guerra e à miséria a ele e à sua família. Gostaria é que tivesse sido desenvolvido um pouco do epilogo, tivemos acesso a informação sobre o Peder e o Alex, mas nada da Fredrika, e isso que ela termina de uma forma um pouco dramática.
Nota: 5/5

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