sábado, 15 de fevereiro de 2014

27: Le royaume empoisonné - Celine Kiernan



Titulo: Le royaume empoisonné
Titulo original: The poison throne
Autor/a: Celine kiernan
Editora: Orbit
Páginas: 355
Género: Fantasia
Desafio 2014 : mount tbr reading ; new author
Sinopse original: Wynter returns from a five-year exile in the bleak Northlands to find her beloved homeland in turmoil. King Jonathan's civilised, multicultural realm is no more; the gibbets and cages have returned. Days of laughter, friendly ghosts and gossipy cats remain only in Wynter's memory - the present confronts her with power play, dark torture chambers, violent ghosts, and cats (those still alive) too scared to talk to humans. The Inquisition is a real and present danger.
Crown Prince Alberon is missing. There are murmurings of a 'Bloody Machine' of untold destructive power. And as Wynter and her friends, Prince Razi and the mysterious Christopher Garron, seek to restore stability to the fragile kingdom, risking death at every turn, Wynter is forced to make a terrible choice.
Opinião: 1° livro da trilogia “The Moorehawke”. Duas palavras para definir este livro: grande seca. O motivo é simples não se passa nada, e quando se passa algo, parece que caiu na intriga de paraquedas, lógica não encontro muita... A ideia de base é interessante, um rei que de um dia para o outra fica um tirano cruel, instala a inquisição, tortura, perseguição, e que decide considerar o herdeiro morto, e designar o filho bastardo como pretendente, alguém que apesar de tolerado, não é aceite pela sua religião. Um herdeiro que tenta retomar o seu lugar custe o que custe, e uma amizade que fica destruída. Confesso que fiquei sem perceber aonde a autora queria chegar, os personagens pareciam por vezes com dupla personalidade. A protagonista é bastante fraca. Wynter Moorehawke é artesã, carpinteira, filha de um carpinteiro que é respeitado e considerado como um herói, é também a guardiã dos gatos. Foi criado com os dois filhos do rei, a quem considera como irmãos. Após uma viagem ao norte que dura 5 anos com o pai, anseia pelo regresso, mas nada é como antigamente. Deixou o pais em paz e feliz, par voltar para um ambiente sombrio. A autora tentou fazer uma adaptação da realidade geográfica e cultural, o que é perigoso, e neste caso a meu ver não funcionou, porque a intriga é confusa e não avança, reconheço que o aspecto medieval deu uma certa piada. No inicio é dada importância aos gatos e fantasmas, o reino de Wynter é o único da Europa que aceita os fantasmas e os gatos que comunicam, ou melhor era por que o rei manda eliminar os gatos e eliminar quem falasse com fantasmas., mas com o decorrer da trama, estes desaparecem para voltar na parte final, de uma forma “forçada”. A intriga anda à volta de Wynter, Razi (o filho bastardo do rei e que sonha em ser médico e viver em Pádua a dar aulas), e Christophe. Esta ultima é a personagem mais interessante, mas infelizmente pouco explorada. Christophe é um antigo musico a quem os dedos foram cortados e esconde alguns segredos. Foi adoptado por uma tribo nómada e como percebe de cavalos, acaba por se tornar instrutor de Razi, e principalmente um grande amigo. A parte romance é muito fraco, quase inexistente, e a autora anda aos “tropeções” com o triângulo forçado e pouco credível entre a Wynter, Razi e Christophe.
Nota: 2/5

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