Mostrar mensagens com a etiqueta Carol O'Connell. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Carol O'Connell. Mostrar todas as mensagens

sábado, 14 de dezembro de 2013

222: L'arbre des pendus - Carol O'Connell


Titulo: L'arbre des pendus
Titulo original: Chalk girl
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: City Poche
Páginas: 525
Género: Policial

Sinopse original: The little girl appeared in Central Park: red-haired, blue-eyed, smiling, perfect-except for the blood on her shoulder. It fell from the sky, she said, while she was looking for her uncle, who turned into a tree. Poor child, people thought. And then they found the body in the tree. For Mallory, newly returned to the Special Crimes Unit after three months' lost time, there is something about the girl that she understands. Mallory is damaged, they say, but she can tell a kindred spirit. And this one will lead her to a story of extraordinary crimes: murders stretching back fifteen years, blackmail and complicity and a particular cruelty that only someone with Mallory's history could fully recognize. In the next few weeks, she will deal with them all . . . in her own way
Opinião: 10° livro da série Kathy Mallory. Outro livro excelente. Esperava uma Mallory um pouco diferente depois dos acontecimentos do livro anterior, mas isso praticamente não se nota, continua fria, manipuladora, ou como foi diagnosticada: sociopata. A intriga é bastante boa, o tema é complicado: o buling e as suas consequência. Fiquei chocada por ninguém ter feito nada inicialmente. A acção continua rápida. Neste livro existe uma novidade, no inicio de cada capitulo temos direito a um excerto de um diário, de uma personagem que nos vai apresentando o seu próprio inferno solitário, e que nos deixa entrever a personalidade de outros personagens. Os personagens são muito bons, apesar de por vezes parecerem caricaturas acabam por funcionar de uma forma bizarra. Outro aspecto que é desenvolvido neste livro é o poder que o dinheiro trás, e a influência do meio político. Depois de ter escapado durante 3 meses Mallory ficou relegada a trabalhos de secretaria, mas com a ajuda de Riker, Charles e a pressão da senhora Ortega, que vai ter os seus 15m de fama, volta ao trabalho de rua e de investigação. Neste livro temos um assassino que priva dos sentidos as suas vitimas, que as coloca em sacos que pendura em árvores numa zona problemática de Central Park, deixando-os morrer de fome e sede, é devido a este ultimo aspecto, que lhe vai ser dado o nome do Artista da Fome. A 1° vitima é descoberta graças a uma menina que sofre do síndrome de Williams, que surge aparentemente do nada com o seu aspecto de elfo a dizer que chove sangue, e que o tio se transformou em árvore. Mas este é um caso complicado, e à medida que novas vitimas vão aparecendo, vai se descobrindo ligações a segredos do passado que poderosos tentam a todo o custo esconder e apagar dos registos. Notas de realce: o Charles vai fazer frente à Mallory de uma forma mais forte, e graças à testemunha principal a menina do parque, vemos o pai excelente que esta personagem daria, o Riker que nos demonstra que velhos são os trapos, um Coffey que cada vez sabe mais lidar com a Mallory. Existe algum humor, mas o ambiente é geralmente pesado. Alguns personagens são tocantes outros odiosos. Algo que me enerva, a autora por vezes, em diferentes situações, faz relatos do futuro, neste tornou fazer outro, relacionado com a velhice do Charles, em que a Mallory já faleceu, e ele se encontra com os bisnetos... com quem é se ira casar? O amor dele pela Mallory é unidirecional, pelo menos aparentemente... estes excertos são frustrantes...
Nota: 4,5/5

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

221: Retrouve-moi - Carol O'Connell


Titulo: Retrouve-moi
Titulo original: Shark music
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: Pocket
Páginas: 511
Género: Policial

Sinopse original: A mutilated body is found lying on the ground in Chicago, a dead hand pointing down Adams Street, also known as Route 66, a road of many names. And now of many deaths. A silent caravan of cars, dozens of them, drives down that road, each passenger bearing a photograph, but none of them the same. They are the parents of missing children, some recently disappeared, some gone a decade or more-all brought together by word that childrens' grave sites are being discovered along the Mother Road. Kathy Mallory drives with them. The child she seeks, though, is not like the others'. It is herself-the feral child adopted off the streets, her father a blank, her mother dead and full of mysteries. During the next few extraordinary days, Mallory will find herself hunting a killer like none she has ever known, and will undergo a series of revelations not only of stunning intensity- but stunning effect
Opinião: 9° livro da série Kathy Mallory. Mais uma vez tive a sensação de que não tinha lido o livro anterior da série. Somos introduzidos numa historia que jà vai a meio, o que me fez sentir um pouco perdida, faltavam informações, que a autora decide mais uma vez, de ir “soltando” ao longo do livro. Apesar do tema sério e dramático, achei este livro o mais engraçado, com mais cenas de humor. Acho o titulo francês perfeito, porque neste livro Mallory tenta encontrar alguém importante na sua vida e que nunca conheceu, o pai. Ao longo da série foi salientado um n.° de telefone incompleto. A mãe de Mallory escreveu na mão da filha um numero antes de lhe ordenar que fugisse. Numero que ficou um pouco apagado, mas que Mallory nunca deixou de marcar, sempre que alguém atendia dizia: “sou a Kathy e estou perdida”, mas nunca teve a boa resposta, até agora. Fiquei surpreendida, porque depois de ler o livro dedicado à mãe dela, pensei que o numero fosse de uma determinada personagem, mas não, pertencia a outra. Depois de tantos anos, a pessoa correcta respondeu, que deu a Mallory uma série de cartas, que a vai levar numa caça ao tesouro, que neste caso é o pai, ao longo da famosa Road 66. Tudo indicava que seria uma procura solitária, mas ela quando não cria os problemas, são estes que a perseguem. A viagem vai se tornar uma espécie de desfile:
- nos últimos meses Mallory faltou ao trabalho, chegou atrasada, não apareceu, algo que não era normal. Por isso quando um cadáver aparece no seu apartamento, uma autentica fortaleza, o chefe Coffey tenta a todo custo saber se é homicídio ou suicídio e se ela é culpada, tentando manter tudo discreto. Riker decide desaparecer e ir à procura de Mallory e para isso droga o Charles e rouba o carro com ele dentro. Esta ultima situação tem alguma piada. E é graças a tentativas do Riker de tirar informação a Charles, que obtemos alguma da informação que faltava e que é explosiva.
- mas existem outros cadáveres ao longo da estrada, o que leva os federais a entrar em “guerra” com a policia devido às investigações. A Mallory acaba por dar a sua ajuda. Corpos de adultos aparecem, a garganta foi cortada, e falta a mão direita. O assassino colocou outra mão, os ossos de uma mão de criança, que aparentemente aponta para uma direcção
- essa direcção, é a mesma que um grupo de pais de crianças desaparecidas segue, espalhando cartazes dos filhos, apelando numa ultima tentativa desesperada de encontrar os filhos. E com o passar do tempo descobre-se que existe uma ligação entre as mortes e esses estranho desfile de pais.
O universo criado neste livro é intrigante, por vezes tocante e desesperante. Gostei das personagens secundarias, das diferentes historias ficticias, mas que infelizmente são bastante reais.
Nota: 4/5

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

220: Coupe gorge - Carol O'Connell


Titulo: Coupe gorge
Titulo original: Winter house
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: Pocket
Páginas:404
Género: Policial
Sinopse original: It seems cut-and-dried at first: A burglar has been caught in the act and killed by a scissors-wielding homeowner. Except that the dead man was no burglar, but a hired killer. And he was stabbed not with a pair of scissors, but with an ice pick - and then with the scissors. And the homeowner is in fact the most famous lost child in NYPD history, missing for almost sixty year, thought to have been kidnapped after the massacre of her family - five siblings, father, stepmother, nanny, and housekeeper - nearly the entire household wiped out ... with an ice pick." As Mallory and her official and unofficial partners, Riker and Charles Butler, investigate, a remarkable story begins to emerge - one of murderous greed and family horror, abandonment and loss, revenge and twisted love - a ghost story peopled by all-too-real flesh and blood. And in the end, though more people will die, and not well, it is Mallory herself who will be most changed.
Opinião: 8° livro da série Kathy Mallory. Adorei este livro, apesar de ser previsível. Neste livro os personagens secundários têm bastante protagonismo, em especial uma . A autora intercala a investigação policial, aonde se destacam como sempre a sociopata da Mallory, o amigo do copo e alérgico à limpeza do Riker, e o gentleman, apaixonado da Mallory e psi de serviço o Charles. Achei um pouco estranho, depois dos acontecimentos do ultimo livro, a relação tão “normal” entre a Mallory e o Riker, estava à espera de alguma frieza. Consigo definir este livro em duas palavras: Paranoia e segredos. Anos 40, a sociedade acorda com algo chocante. Uma família de posses, os Winter, foi quase toda massacrada em casa, assassinados a sangue frio com um picador de gelo. Uma família composta pelos pais e 9 filhos. Salvaram-se uma menina de 5, um menino de 8 que não se encontravam em casa e uma bebé, que actualmente ninguém se lembra dela e que misteriosamente desapareceu anos depois. A mais velha Nedda, com 11, mais conhecida como a Russa, devido à cor do cabelo e ao quadro que o pai tinha feito dela nua, algo que se tornou num escândalo da época, desapareceu e ninguém sabe o que lhe aconteceu, nunca mais foi vista, e teceram-se inúmeras teorias. O criminoso nunca foi apanhado. Actualidade: Mallory é chamada à famosa casa dos Winter, aparentemente um dos donos apanhou um ladrão e acabou por mata-lo. Mas ao chegar descobre que o dono é uma senhora idosa, a desaparecida Nedda. O ladrão foi morto com umas tesouras, mas tudo aponta para um picador de gelo após autopsia. As questões são muitas, aonde é que esteve, teve algo a ver com o que aconteceu à anos, o que aconteceu afinal? Nedda é uma personagem complexa, solitária, desesperada por um pouco de calor familiar, atormentada, perdida, e que esconde muitos segredos. Toda a família de Nedda é interessante, e bizarra: os irmãos, Cléo e Lionel que sobreviveram, ignoram Nedda, são frios, agem de forma mecânica, Bitty a sobrinha de Nedda e filha de Cléo com 40 anos comporta-se como uma criança, mas é bastante inteligente, maquiavélica e um pouco macabra, Shelton pai de Bitty e ex de Cléo é o típico advogado manhoso. A forma como a autora conjuga estas personagens é interessante, os esqueletos no armário são alguns. Num momento pensamos uma coisa, no seguinte ficamos na duvida. O estilo mantêm-se simples, frases curtas. Gosto quando a autora introduz as famosas noites de poker, que se podiam chamar o dia de « depenar » o Charles. Um bom polar, leve apesar do ambiente paranoico.
Nota: 4,25/5

domingo, 8 de dezembro de 2013

219: Verdict assassin - Carol O'Connell


Titulo: Verdict assassin
Titulo original: The jury must die
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: Pocket
Páginas: 383
Género : Policial

Sinopse original: Carol O'Connell succeeds triumphantly, once again, in creating an intriguing crime scenario and also an engaging group of characters, all damaged in their own different ways, who pursue their destinies in a city that is both darkly dangerous and resilient to disaster. After bringing in a unanimous and very dubious acquittal in a murder case, only three of the original jurors remain alive. And someone, known only as the 'Reaper' because of the signature of a bloody scythe left at the crime scenes, is clearly determined to make a clean sweep of the terrified survivors. Detective Sgt. Riker, although on paid sick leave after a teenage psychopath pumped four bullets into his chest, has a keen but unofficial interest in the case. And his NYPD Special Crimes partner, Kathy Mallory, orphan, sociopath and computer genius, is resolute that there will be no more personal defections in her life, and determined to discover the identity of the killer before he, or she makes a complete mockery of justice.
Opinião: 7° livro da série Kathy Mallory. No inicio deste livro senti-me perdida, tive a sensação que tinha falhado um livro, que entre o ultimo que li e este haveria um outro. Depois de pesquisa, descobri que a ordem esta correcta, mas de vez em quando surge a referência a um livro que é independente, que eu acho que não deve estar relacionado, mas como gosto da autora vou tentar arranjar para ter uma opinião própria. Comecei a ler e deparei-me com grandes mudanças: o Riker esta em depressão, baixa da policia, encontra-se a trabalhar na do irmão que limpa locais de crime e mortes, e mudou de casa (algo que no caso dele é surpreendente, porque ele tinha comprado o apartamento para estar perto da ex), tudo isto porque sofreu uma emboscada na dito apartamento, levou 4 tiros e esteve às portas da morte. A autora vai referir-se a este ataque, motivos e elementos envolvidos, mas mesmo assim tive a noção que faltava algo. Este é um livro focado no Riker, vemos a sua decadência, e o acordar graças a uma mulher, por quem se vai apaixonar. O final é dramático, mas previsível, tal como a intriga, mas original. Tudo começa com um julgamento, e com um veredicto que inocenta um conhecido locutor de radio de um assassinato, veredicto que causa espanto. e o pior esta para vir. Alguém assassina um dos membros do juri, e a partir dessa morte o locutor muda-se para New York e lança um jogo na radio para a qual trabalha: descobrir tudo sobre os restantes júris, caça-los. Programa macabro, com audiência, e cujo fecho ninguém da policia consegue. Restam 3 júris a descobrir e a matar. Um dos júris é Johanna, conhecida psiquiatra, o agente do FBI que a protegia foi assassinado, e ela foge para New York, tenta começar uma nova vida. Cruza-se com Riker, porque vai trabalhar para a empresa do irmão dele. Esta personagem é misteriosa, estranha, e esconde algo. Outra característica é que sofre de uma cifose toraxica, por isso é alguém que chama a atenção numa multidão, é uma personagem sofrida, e um pouco farta da vida. Gostei muito da sua complexidade. A Mallory continua a mesma de sempre, mas vai tomar decisões que vão colocar em risco a amizade de Riker, porque ele não entende e não perdoa as consequências. A Mallory acaba por ser uma personagem secundaria, juntamente com Charles, Slope, Coffey. A senhora Ortega teve outro momento de fama, aquela personagem quando fala sabe o que diz.
Nota: 3.75/5

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

218: L'école du crime - Carol O'Connell


Titulo: L'école du crime
Titulo original : Crime school
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: Pocket
Páginas: 568
Género: Policial
Sinopse original: A wild child turned New York City policewoman, Mallory was adopted off the streets as a small girl. Very little has ever really been known about what happened to her back then, how she lived-but the past is about to come alive. Crime School begins with the discovery of a woman found hanging in a burning apartment, tufts of her own blond hair stuck in her mouth and red candles scattered all around. Immediately, Mallory knows several things. The fire was set so the woman would be discovered. The crime is identical to another one twenty years old. And she knows this woman. She is a prostitute named Sparrow, who took her in all those many years ago, and then betrayed her. There is unfinished business between Mallory and Sparrow, and the quest to settle it will send her spinning back to a time of secrets and desperation, and into the mind of a criminal whose work has only just begun
Opinião: 6° livro da série Kathy Mallory. O titulo deste livro diz tudo. Mais uma vez a autora leva-nos a uma viagem ao passado da Mallory, aos dias em que vivia na rua e tentava sobreviver. Ficamos a saber como uma miúda de 7 anos viveu até aos 10 anos, e como aprendeu a ser fria, controlada, e psicopata. Este é um livro bastante pessoal para o Riker, pelas recordações, porque uma das vitimas era alguém importante para Mallory e para ele, porque depois de alguns anos a evitar-se, a ex tenta falar com ele, o que significa mais álcool para tentar esquecer. A diferença deste livro em relação a outros policiais, é que a vitima esta em vida, mal, não existe esperança, mas esta viva, e por isso o Capitão de Mallory nem quer saber, não quer nenhum dos seus inspectores a investigar um caso que ainda não existe. Mas Mallory acredita estar perante um serial killer, e a 1° vitima morreu anos atrás, um crime que o pai não investigou na altura, mas que acompanhou. Existe um motivo para ela e o Riker quererem abrir um caso e a investigação. Quando Mallory fugiu, a mãe escreveu um n.° na mão e pediu-lhe que telefonasse a pedir ajuda, durante meses e sempre que arranja algumas moedas (até que descobre como tirar dinheiro dos telefones públicos), Mallory tenta vários n.°, e diz sempre a mesma coisa: “sou a Kathy e estou perdida”, apenas Sparrow lhe responde carinhosamente, pede a morada , e vai busca-la. Entre as duas surge uma relação de amor, mas também de negócios, em com ela e outras prostitutas que Mallory apreende a roubar, enganar, a ser calculista. Para Riker é importante, porque Sparrow foi um informante e uma amiga. Este é um caso estranho, durante um tempo mulheres loiras que ambicionam ser actrizes são perseguidas por um homem misterioso. E quando esta perseguição termina acabam enforcadas, o cabelo cortado e enfiado na boca, a isto associam-se velas vermelhas e moscas mortas, muitas moscas. Um antigo policia que esteve envolvido na investigação do 1° caso vai dar uma ajuda. Uma parte da intriga é previsível. O ritmo continua rápido, até porque existe uma possível vitima que tem que encontrar e salvar da morte. Mais uma vez quando noto uma certa cumplicidade entre o Charles e a Mallory, ela termina por fazer algo estúpido. A parte de humor: a Mallory tinha o habito de ir buscar livros a uma livraria que depois devolvia, pedia sempre a uma prostituta, quando a Sparrow não estava por perto, que lhe lê-se um pouco, e sem saber, fundou o clube de literatura das prostitutas (estou a usar um termo simpático no livro é outro). Ao longo dos anos elas descobriram que eram várias a saber pedaços diferentes de livros diferentes, e arranjaram forma de entrar em contacto para cruzar pedaços. Achei delirante quando elas descobrem um policia com o ultimo livro da série, e o rodeiam acabando na esquadra, na sala de interrogatório a ouvir a leitura. E a série era pelos vistos horrível.
Nota: 3,75/5

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

216: Meurtre en direct - Carol O'Connell


Titulo: Meurtre en direct
Titulo original: Shell game
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: Pocket
Páginas: 186
Género: Policial

Sinopse original: detective Kathleen Mallory's investigation of the "accidental" death of magician Oliver Tree, who died while trying to recreate on live TV the late Max Candle's most famous trick, in which a man survives the fire of four crossbows. As Mallory capitalizes on her friendship with Candle's beloved cousin, Charles Butler, to delve into a WW II mystery involving a group of elderly magicians, all colleagues of Candle and Tree, hints of Mallory's inner life begin to emerge. Once a street kid, the coldly efficient detective comprehends better than most the soul-deadening choices these men made to survive during the war and the cycle of repentance and retribution that have set a deadly game in motion. Mallory is drawn in by the seductive Malakhai, a master of misdirection who is always accompanied by the illusion of his long-dead wife, Louisa. While the detective, in search of answers, uses her high-tech skills to manipulate data banks and to amass information, Charles Butler is in his basement, trying to put together Max's great trick. Meanwhile, the stalwart Sergeant Riker, Mallory's unofficial guardian and staunch defender, is on call. O'Connell adroitly entwines the excitement of Manhattan's Thanksgiving Day parade with the world of illusion and the anguish of war. Her tough realism and hypnotic prose will leave readers eager for more
Opinião: 5° livro da série Kathy Mallory. Já tinha notado no livro anterior, e neste confirma-se, a autora torna-se um pouco mais descritiva, mas isso não contribui para a diminuição do ritmo. Gostei bastante deste livro,devido em parte aos suspeitos e ao mundo que envolvia. A Malllory continua a mesma sociopata e estúpida com o Charles, que lhe devia dar um pontapé... Consegue transformar-se no inimigo numero 1 para as crianças, quando num desfile, o balão que representava o ídolo deles é arrebentado com uma bala, ela diz que é inocente... Esta cena teve uma certa piada. O livro começa com um amigo da família do Charles, e que é mago, a rir como um doido (algo que também é) enquanto assiste à morte de outro mago e suposto amigo. Este mago morreu em directo enquanto tentava finalizar o truque que levou à morte um famoso mago, o primo do Charles. Para todos é um acidente, mas para a Mallory é um assassinato. Investigação que leva ao mundo da magia, e a um grupo de magos que actuou em conjunto durante o inicio da 2° guerra mundial: o discreto, o medricas, o egocêntrico, e o doido. Este ultimo é o famoso Malakhai amigo intimo da família de Charles, conhecido por os truques em que faz mover objectos, e por ter como assistente a esposa, que por acaso faleceu em 1942. este vive como se ela fosse viva, mantendo diariamente com pequenos truques a ilusão de que alguém mora com ele, se encontra ao lado dele. A investigação vai remeter para o periodo em que todos viveram e trabalharam em conjunto numa França ocupada pelos nazis. Traição, ciumes, medo, desespero levaram à morte de alguém do grupo, e a pessoa que mais amava essa pessoa, quer vingança ao fim de todos os anos. O mais interessante nesta intriga é que parece previsível, tudo aponta para um culpado, as acabamos por descobrir que afinal existe mais, e que tudo não passa de um grande plano maquiavélico. Adorei o regresso das sessões de poker. Esta série daria uma excelente série de TV.
Nota: 4/5

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

215: Les larmes de l'ange - Carol O'Connell


Titulo: Les larmes de l'ange
Titulo original: Flight of the stone angel
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: Pocket
Páginas: 437
Género: Policial

Sinopse original: The latest in an evocatively written series featuring free-spirited NYPD sergeant Kathleen Mallory has this odd, intriguing cop taking her act on the road to the rural Louisiana town where she was born. She's trying, at long last, to reach closure in the mysterious death of her mother -- stoned to death by villagers 17 years previous -- and must sift through the creepy, dangerous layers of the past to get answers
Opinião: 4° livro da série Kathy Mallory. Este livro é o fechar de um ciclo. É o regresso da Mallory ao passado que quis esquecer e do qual fugiu, mas nem por isso fica menos sociopata. O livro é cheio de surpresas, estava à espera de violência, mas o motivo pelo qual fugiu em criança e sobretudo o assassínio da mãe dela surpreendeu-me. Mais do que cruel foi completamente estúpida e inacreditável, tantas pessoas e ninguém “acorda”. Por incrível que pareça acabei por sentir que este livro estava bastante focalizado e centrado no Charles, porque “cresce”, e emancipa-se em relação à Mallory, até que enfim. Continua a ama-la, mas já não se centra apenas nela. E pela primeira vez, deixa o fato de 3 peças de lado para vestir jeans e uma camisa de algodão. Mallory foge de New York e viaja para a sua antiga cidade sem dizer nada a ninguém esta decidida e enfrentar os assassinos da mãe e a vingar-se. Mas mal chega um habitante têm um ataque cardíaco e outro é assassinado. Conclusão termina na cadeia, porque é estrangeira e tinha uma pistola. E para piorar a cela parece um quarto de hotel o que para a Mallory é um pouco degradante. A vila é pequena e começam os murmúrios, mas existem segredos que não se podem pronunciar. A intriga é movimentada e interessante. O leque de personagens secundários é fantástico: um jovem autista génio em musica e que deixou de comunicar, um escultor que é mudo, mas não surdo o que toda a gente tem tendência a esquecer, uma agente de policia que esta a começar e que acaba um pouco perdida para ter de crescer depressa, um xerife atormentado por não ter salvado a mulher que amava e ter perdido a filha desta, um jovem que vive da bondade alheia (tive tanta pena deste personagem, não gostei muito do fim dado), a mulher mais rica da vila, que foi deserdada pelo pai entre outras coisas, foi acusado de o ter morto, e esta disposta a deixar em ruínas a casa (esta a conseguir), familiar que este adorava, que adora animais e aves, uma família que fundou uma seita, que todo o mundo sabe no fundo que é uma fraude, mas que continua a ter fieis em parte graças aos 2 lideres carismáticos; um grupo de habitantes típicos. O Charles parte à procura da Mallory e sem seguida é o Riker que a encontra, acabando por participar na investigação e no fundo na vingança.
Nota: 4,25/5

domingo, 1 de dezembro de 2013

214: L'assassin n'aime pas la critique - Carol O'Connell


Titulo: L'assassin n'aime pas la critique
Titulo original: Killing critics
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: Pocket
Páginas: 413
Género: Policial

Sinopse original: The new wave of art was first heralded by the graffiti artist who attacked the city walls—artist attacks architecture. Then it progressed to the vandal artist who scarred the art of others—artist attacks art. And now we see a further escalation in the performance-art murder of Dean Starr—artist attacks artist. This is the new wave—Art Terrorism.” So wrote Andrew Bliss, art critic, alcoholic, and serious, state of the art Bloomingdales’ shopper. Bliss was not celebrated for his radical opinions, and no one suspected he might know something about a terrible crime committed twelve years earlier in one Avril Koozeman’s galleries. Inspector Louis Markowitz, who commanded the Special Crimes Section in New York, had worked on that original double homicide, and now his adopted daughter, Detective Sergeant Kathy Mallory, wants to reopen the old case—against the Department’s wishes. A number of people in high places are also very keen that their secrets remain buried with the dead
Opinião: 3° livro da série Kathleen Mallory. A série melhora de livro para livro. Este é um livro cheio de emoções, de situações e informações surpreendentes. Recomendo para quem quiser ler ter o 4° livro por perto, o final é improprio para cardíacos. A Mallory continua fiel a si mesma, mas neste livro é possível ver alguma humanidade. O que ela faz ao Charles é imperdoável, nem comento o do sacerdote, e quando penso que se redimiu, decide aquilo. Em relação ao Charles devia olhar para a Henriquetta, a vizinha psiquiatra. Acho que o beijo foi mais do que um choque foi uma revelação. Adorei as personagens secundarias e a evolução das mesmas. Nesta série o humor é um pouco mórbido e sarcástico, mas eu adoro. A intriga policial anda à volta de 2 assassinatos separados pelo tempo, o 1° foi investigado pelo pai da Mallory, um criminoso preso, mas que no fundo ninguém acreditava ser o culpado. E agora passados alguns anos uma nova morte similar acontece. Na 1° morte um artista e filha de um artista foram mortos de forma selvagem e colocados como num quadro, agora é um artista que morre em plena exposição, morte que passa desapercebida, todos acreditam que é mais uma forma de arte. Este é um livro de segredos e que envolve personagens poderosos, e desesperados: um critico que quer vingança, frio, cheio de segredos, outro critico que quer importância (o Andrew é louco...), uma artista famosa e desaparecida após a morte da filha, um arquitecto famoso que volta aos EUA na altura da morte e é o pai da 1° vitima, uma mulher obcecada por um homem (e cirurgias plasticas) disposta a tudo, um agente que quer vender. Existem outras personagens interessantes. Mais uma vez o passado de Mallory surge, novas informações são dadas pela autora. Nesta investigação existe uma espécie de “corrida” para ver quem prende o criminoso, entre a policia e o FBI. A melhor arma da policia é a Mallory, basta-lhe ser ela mesma, durante a conferencia de imprensa conjunta, cheguei a ter pena do desgraçado do agente do FBI...
Nota: 4,5/5

213: L'homme qui mentait aux femmes - Carol O'Connell


Titulo: L'homme qui mentait aux femmes
Titulo original: The man who lied to woman
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: Pocket
Páginas: 316
Género: Thriller
Sinopse original: Fifteen years after Inspector Louis Markowitz adopted the wild child, no one in New York’s Special Crimes section knew much about Kathy Mallory’s origins. They only knew that the young cop with the soul of a thief could bewitch the most complex computer systems, could slip into the minds of killers with disturbing ease. In Central Park, a woman dies, while a witness watches, believing the brutal murder to be a prelude to a kiss. Mallory goes hunting the killer, armed with under-the-skin knowledge of the man’s mind and the bare clue of a lie. Mallory holds on to one truth: everybody lies, and some lies can get you killed. And she knows that, to trap the killer, she must put her own life at risk, for this killer has taken a personal interest in her . .
Opinião: 2° livro da série Kathleen Mallory. Este livro é mais profundo, complexo e estruturado que anterior. A autora dà-nos mais informações sobre os personagens principais e secundários ( o Riker, Coffey, o Slope), até a senhora Ortega tem direito ao seu momento de fama com uma reflexão sobre a identidade do assassino. Mais uma vez o estilo é directo, e a historia da Mallory cruza-se com a investigação policial. Neste livro foca-se bastante o Charles, vemos o quanto é complexa e no fundo estranha a sua personagem, a sua família peculiar. O ritmo é rápido. A Mallory continua a Mallory, intocável e fria. O que ela fez ao Charles foi indecente, pergunto-me se não é uma forma de não sentir nada. Uma jovem é morta num parque, quando a policia chega ao local, confunde-a com a Mallory a parecença é bastante. Por isso esta ultima esta decidida a investigar o caso. Tudo indica que o assassino é um homem que mora num imóvel de luxo. Muda-se para o local e começa a investigar ao mesmo tempo que aterroriza todo o mundo. E a lista reduz-se a 3 pessoas: um juiz que defende os direitos das mulheres, mas que bate na esposa; um escritor de sucesso, cuja esposa faleceu à pouco tempo e é cego; o esposo de uma milionário, este casamento é de fachada e foi de interesse sobretudo dele que se quis casar com a conta do banco dela. Ao mesmo tempo o antigo mentor de Charles pede ajuda para investigar o possível caso de um génio que tem o poder de movimentar objectos, algo que aterroriza a família deste, em especial a madrasta. Este quer saber se é tudo verdade ou falso. Charles não esta interessado, mas quando Mallory descobre que a mãe do miúdo e a anterior madrasta morreram, aceita. Este ultimo caso é previsível, mas gostei da forma como foi introduzido na historia, e que leva Charles a reflectir sobre a infância de Mallory.
Nota: 4,5/5

212: Meurtres à gramercy Park - Carol O'Connell


Titulo: Meurtres à Gramercy park
Titulo original: Mallory oracle
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: Pocket
Páginas: 306
Género: Thriller
Sinopse original: It is all of that, and more: a stunning debut novel about a web of unsolved murders in New York's Gramercy Park and the singular woman who makes them her obsession. At its center is Kathleen Mallory, an extraordinary wild child turned New York City policewoman. Adopted off the streets as a little girl by a police inspector and his wife, she is still not altogether civilized now that she is a sergeant in the Special Crimes section. With her ferocious intelligence and green gunslinger eyes, Mallory (never Kathleen, never Kathy) operates by her own inner compass of right and wrong, a sense of justice that drives her in unpredictable ways. She is a thing apart. And today, she is a thing possessed. Although more at home in the company of computers than in the company of men, Mallory is propelled onto the street when the body of her adoptive father, Louis Markowitz, is found stabbed in a tenement next to the body of a wealthy Gramercy Park woman. The murders are clearly linked to two other Gramercy Park homicides Markowitz had been investigating, and now his cases become Mallory's, his death her cause. Prowling the streets, sifting through his clues, drawing on his circle of friends and colleagues, she plunges into a netherworld of light and shadow, where people are not what they seem and truth shifts without warning. And a murderer waits who is every bit as wild and unpredictable as she....
Opinião: 1° Livro da série Kathleen Mallory. Esta semana não tenho tido muita vontade de escrever, por isso jà li mais alguns livros desta série, vai ser dificil falar dos personagens, porque jà li mais informação sobre eles. Este livro foi uma grande e agradável surpresa. Encontrei uma protagonista atípica, em comparação a personagem Eve Dallas é um anjo, algo que sempre acreditei ser difícil. O estilo da autora agradou-me bastante, frases curtas e directas, sem muitos floreados, e aquilo que eu chamo “palha”. Existem duas intrigas: o crime que é investigado e a historia da própria protagonista, que vai sendo descoberta livro a livro. A intriga policial diz respeito à morte de idosas que habitam num lugar chique, por um serial killier chamado de o assassino invisível, porque mata em lugares públicos e movimentados. Mas o assassino vai cometer um erro, vai matar o inspector encarregue do caso, o que vai fazer com que filha adoptiva decida se encarregar de descobrir a verdade. Filha que é policia, um policia no mínimo especial. A intriga tem a sua piada, a investigação dá lugar a vários suspeitos e é divertido tentar descobrir quem é. Adorei as personagens, são complexas, diferentes, por vezes um pouco caricatura, mas que se enquadram na perfeição:
Kathy Mallory, mais conhecida por Mallory, ela faz questão. É fria, manipuladora, calculista, segundo muitos sem coração e alma e uma grande sociopata; todo o mundo tem pavor dela, um olhar dela pode “matar”. Maníaca da organização e limpeza, adora tecnologia ou ela não fosse uma hacker. O seu passado é um segredo. Foi criada por um policia que a encontrou a tentar roubar um jaguar quando tinha 11 anos, este para evitar a papelada e porque era o aniversario da esposa, leva-a para casa. Nunca mais saiu, a esposa adoptou-a. Helen é aparentemente o único ser que Mallory amou na vida, e tenta fazer tudo para a agradar. A única coisa que disse foi Mallory e é por isso que se chama assim. Génio da informática , não sabe distinguir o bem do mal, por isso para evitar problemas o pai Markowitz levava-a para os escritórios de policia, o que ela adorava, porque podia piratear à vontade sem ser apanhada. Esta é uma personagem bastante complexa, para ir descobrindo aos poucos, em cada livro é deixada mais informação e conhecemos-la melhor.
Charles: génio, amigo do Markowitz. Esta apaixonado pela Mallory, algo que ela se aproveita, mas sabe que é unilateral, ele é mais velho e feio. Desorganizado, odeia tecnologia, adora coisas antigas. Pertence a uma família de magos. Esta personagem nasceu no século errado. Simples, adorável, um cavalheiro. Neste livro vai formar um duo com a Mallory, quando esta é colocada de baixa na policia, e decide criar um negocio de detectives com ele. Devia se impor um pouco mais. É o tipo de personagem que todos adoram, no livro e fora do livro.
Riker: amigo do Markowitz e colega. Caricatura do policia antiquado, que gosta de um copo a mais, e aprecia os métodos antigos. Vai fazer parceria com a Mallory.
Markowitz: inspector de policia, e pai adoptivo da Mallory, apesar de não terem podido adoptar legalmente. É um das vitimas, mas a sua presença é constante, seja através de lembranças, ou como uma espécie de fantasma.
Coffey: ficou com o lugar de Markowitz. Acha atraente a Mallory, mas ao mesmo tempo ela aterroriza-o, estão sempre a disputar-se, ela ganha sempre, porque a Mallory segue o seu próprio plano e interesses.
Slope: médico legista, amigo de Markowitz, gosta de Mallory apesar de se sentir por vezes aterrorizado por ela.
Senhora Ortega: empregada de limpezas do Charles, admira a Mallory por ser maniaca das limpezas. Acho piada a esta personagem, pertence à 3° geração de imigrantes, mas quando lhe interessa, finge que não sabe falar inglês.
Nota: 4/5