sexta-feira, 20 de março de 2015

47: Mademoiselle de Pâquelin - Jocelyne Barthel

  
Titulo: Mademoiselle de Pâquelin
Titulo original: Mademoiselle de Pâquelin
Autor/a: Jocelyne Barthel
Editora: Nouvelles Plumes
Páginas: 881
Género: Romance histórico
Site autor/a: -----

Sinopse original: En 1571, Corine de Pâquelin arrive à la cour des Valois, comme demoiselle d'honneur de Catherine de Médicis. La jeune fille naïve côtoie les grands de ce monde et découvre un univers d'intrigues et de complots, aussi bien amoureux que politiques. Elle rencontre Quentin de Gayrand et tombe amoureuse. Mais elle est catholique et lui protestant, et les guerres de religion font rage. La Saint-Barthélemy leur sera-t-elle fatale ?
Opinião: O inicio deste livro é uma desgraça. A autora adora historia e isso nota-se no trabalho de investigação que fez que é enorme. Para mim a autora entusiasmou-se demais. A um dado momento não parecia que estava a ler um romance mas a ler um livro de historia, a autora centrou-se em demasia no contexto e utilizou as personagem principais como meros acessórios para relatar os dados históricos. O casal protagonista era plano e sem grande interesse. Comecei a gostar quando estes últimos ganham protagonismo e ai sim a autora centra-se neles utilizando os dados históricos como um apoio à intriga. 1571 Corine é uma rapariga simples, mas graças à ajuda de um amigo da família e de uma ligação muito antiga da família dela com a família real, torna-se numa das damas de companhia de Catherine de Médicis rainha mãe de França. De uma pequena vila é “lançada” na corte do rei Charles IX e em tudo o que isso implica: traições, lealdades, política e mais política, acordos, falsidade, mas também de amizade e de amor. Corine vai-se acostumar a um mundo diferente dos seu e encontrar a alma gémea na figura de Quentin um soldado a serviço da rainha de Navarra que se encontra na corte para planear o casamento desta com a filha de Catherine. O problema deste casal é que ela é católica e ele protestante, e naquela época as rivalidades entre estes dois grupos religiosos é enorme sobretudo pela conquista do poder por uns e na sua manutenção pelos ouros, e vai resultar em massacres, guerras, paz podre. Ambos casam em segredos, mas vão ficar separados por 5 anos, devido a muitas coisas, num ataque ele é dado como morto e ela assim acredita o que a destrói não completamente porque existe algo na vida dela que a mantém a lutar, e quando isso desaparece vai para um convento, ele porque acha que como não o procurou é porque decidiu que não queria continuar casada com um protestante e outras idiotices. Adorei o reencontro destes. Existe uma cena que achei de uma estupidez... ele faz asneira, mesmo pensando que ela o tinha renegado, poderia ter ido tirar satisfações, mas não vinga-se de outra forma, depois ela descobre não gosta e ele não entende a reacção dela... idiota... Gostei bastante da forma como a autora continuo e concluiu a historia destes dois. Este livro tem muitas personagens secundarias interessantes, muitas delas reais, e que a autora soube integrar. É um livro de emoções, com momentos tristes e dramáticos, mas também algum humor, adorei o cão dela. Apesar de ter incomodado inicialmente gostei bastante do contexto histórico, sobretudo porque a autora se focaliza em duas grandes mulheres: Catherine de Médicis e o seu interesse a proteger a família e a paz ou o que aquilo significasse disposta a todas as alianças, e a filha Marguerite um pouco fútil e mimada mas bastante avançada para a época em vez de chocar alguns comportamentos achei piada.
Nota: 4 /5
  

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