Titulo:
Mademoiselle de Pâquelin
Titulo original:
Mademoiselle de Pâquelin
Autor/a:
Jocelyne Barthel
Editora:
Nouvelles Plumes
Páginas:
881
Género:
Romance histórico
Site
autor/a: -----
Sinopse original:
En 1571, Corine de Pâquelin arrive à la cour des Valois, comme
demoiselle d'honneur de Catherine de Médicis. La jeune fille naïve
côtoie les grands de ce monde et découvre un univers d'intrigues et
de complots, aussi bien amoureux que politiques. Elle rencontre
Quentin de Gayrand et tombe amoureuse. Mais elle est catholique et
lui protestant, et les guerres de religion font rage. La
Saint-Barthélemy leur sera-t-elle fatale ?
Opinião: O inicio
deste livro é uma desgraça. A autora adora historia e isso nota-se
no trabalho de investigação que fez que é enorme. Para mim a
autora entusiasmou-se demais. A um dado momento não parecia que
estava a ler um romance mas a ler um livro de historia, a autora
centrou-se em demasia no contexto e utilizou as personagem principais
como meros acessórios para relatar os dados históricos. O casal
protagonista era plano e sem grande interesse. Comecei a gostar
quando estes últimos ganham protagonismo e ai sim a autora centra-se
neles utilizando os dados históricos como um apoio à intriga. 1571
Corine é uma rapariga simples, mas graças à ajuda de um amigo da
família e de uma ligação muito antiga da família dela com a
família real, torna-se numa das damas de companhia de Catherine de
Médicis rainha mãe de França. De uma pequena vila é “lançada”
na corte do rei Charles IX e em tudo o que isso implica: traições,
lealdades, política e mais política, acordos, falsidade, mas também
de amizade e de amor. Corine vai-se acostumar a um mundo diferente
dos seu e encontrar a alma gémea na figura de Quentin um soldado a
serviço da rainha de Navarra que se encontra na corte para planear o
casamento desta com a filha de Catherine. O problema deste casal é
que ela é católica e ele protestante, e naquela época as
rivalidades entre estes dois grupos religiosos é enorme sobretudo
pela conquista do poder por uns e na sua manutenção pelos ouros, e
vai resultar em massacres, guerras, paz podre. Ambos casam em
segredos, mas vão ficar separados por 5 anos, devido a muitas
coisas, num ataque ele é dado como morto e ela assim acredita o que
a destrói não completamente porque existe algo na vida dela que a
mantém a lutar, e quando isso desaparece vai para um convento, ele
porque acha que como não o procurou é porque decidiu que não
queria continuar casada com um protestante e outras idiotices. Adorei
o reencontro destes. Existe uma cena que achei de uma estupidez...
ele faz asneira, mesmo pensando que ela o tinha renegado, poderia ter
ido tirar satisfações, mas não vinga-se de outra forma, depois ela
descobre não gosta e ele não entende a reacção dela... idiota...
Gostei bastante da forma como a autora continuo e concluiu a historia
destes dois. Este livro tem muitas personagens secundarias
interessantes, muitas delas reais, e que a autora soube integrar. É
um livro de emoções, com momentos tristes e dramáticos, mas também
algum humor, adorei o cão dela. Apesar de ter incomodado
inicialmente gostei bastante do contexto histórico, sobretudo porque
a autora se focaliza em duas grandes mulheres: Catherine de Médicis
e o seu interesse a proteger a família e a paz ou o que aquilo
significasse disposta a todas as alianças, e a filha Marguerite um
pouco fútil e mimada mas bastante avançada para a época em vez de
chocar alguns comportamentos achei piada.
Nota: 4 /5
Sem comentários:
Enviar um comentário