Titulo:
Le braconnier du lac perdu
Titulo original: The
chessmen
Autor/a:
Peter May
Editora:
Babel Noir
Páginas:
362
Género:
Suspense
Site
autor/a: http://www.petermay.co.uk/
Desafio
2014 : new author
Sinopse
original:
Fin
Macleod, now head of security on a privately owned Lewis estate, is
charged with investigating a spate of illegal game-hunting taking
place on the island. This
mission reunites him with Whistler Macaskill - a local poacher, Fin's
teenage intimate, and possessor of a long-buried secret. But
when this reunion takes a violent, sinister turn and Fin puts
together the fractured pieces of the past, he realizes that revealing
the truth could destroy the future.
Opinião:
3° e ultimo livro da trilogia Lewis. A estrutura deste livro é
parecida com o anterior. Apesar do final ser previsível, no caso do
crime, surpreendeu-me, apesar de ter uma certa lógica, o final dado
a alguns personagens. Fin esta de regresso à ilha, tenta salvar,
direi mesmo “ressuscitar” aquilo que existia entre ele e
Marsilis, mas aquilo que ambos desconhecem da vida de ambos, cava um
buraco enorme entre eles, e ambos tem dificuldades em ultrapassa-lo.
Finn tem um novo emprego, chefe da segurança de uma quinta
especializada em caça e pesca. O seu trabalho vai coloca-lo frente a
frente com 2 antigos amigos: Kenny que é o gerente da quinta, e
Whistler que arrenda terras ao dono da quinta. Entre estes dois a
amizade passou para segundo plano, desde que a esposa de Whistler o
trocou por Kenny, e para complicar a situação, esta morre deixando
a tutela legal da filha de Whistler com Kenny, o que origina uma
guerra judicial. Adorei a complexidade do Whistler, muito
inteligente, abandona um futuro promissor ao recusar ir para a
universidade. É uma personagem que adora esculpir, estar no seu
mundo, conviver com a natureza. A infância dele foi cheia de
necessidades, o que condiciona um pouco a sua forma de ser, e tudo
aponta para que seja um pouco autista. Vive em conflito com o dono da
quinta, porque não paga a renda e rouba peixes e veados, que ele
utiliza para consumo próprio. E Fin tem que o parar, algo que não
consegue e não quer. As memorias de Fin, fazem com que o leitor
viaje ao período em que frequentou o liceu e depois os primeiros
anos de universidade. São memorias do tempo em que foi o rodie de
uma grupo de jovens, um grupo de musica céltica. Amizades,
conflitos, ciumes, traições, lealdades, que ajudam a compor um
grupo de personagens interessantes e a entender melhor o Fin. Estas
“viagens “também servem para entender melhor o crime que se
resolve na actualidade. Num acontecimento raro um lago fica sem água,
e descobre-se dentro um avião desaparecido à cerca de 18 anos e que
pertencia ao líder de um grupo de musica céltica, o mesmo grupo ao
qual pertenceu de certa forma Fin. Esta descoberta vai colocar a
descoberto segredos. E apesar de não ser policia, Fin vai
“infernizar” a vida a Gunn e tentar descobrir a verdade. Em
paralelo temos o audiência episcopal de Donald. Em relação a este
aspecto, achei a atitude da Catriona estúpida, mesquinha e egoísta,
para mais com aquele final idiota... Neste livro é resolvido o
mistério da morte de Robbie, filho de Fin, morte que “assombra”
toda a trilogia. Achei curioso, que o autor tivesse deixado nas
ultimas palavras aquela sensação de vazio, e um pouco de desnorte.
Em conclusão. Adorei a trilogia, a escrita melhorou de livro para
livro, é uma autor ao qual vou ficar atenta.
Nota: 4/5
Olá,
ResponderEliminarParece uma trilogia interessante e nem sei se está publicada por cá, mas mais importante que isso é que tenhas gostado ;)
Bjs
o primeiro livro vai ser publicado este mês em Portugal: "A casa negra" pela Marcador,vi no clube nora roberts.
Eliminarbjs