segunda-feira, 16 de junho de 2014

106: La rivière du temps - Bee Ridgway


Titulo: La rivière du temps
Titulo original: The river of no return
Autor/a: Bee Ridgway
Editora: Orbit
Páginas: 440
Género: Viagem no tempo
Desafio 2014 : mount tbr reading ; new author

Sinopse original: Two hundred years after he was about to die on a Napoleonic battlefield, Lord Nicholas Falcott wakes up in twenty-first-century London. The Guild, a secretive fraternity of time travelers, informs him that there is no return. But Nick yearns for the beautiful Julia Percy, who remains in 1815. As fate and the fraying fabric of time draw Nick and Julia together once again, the lovers must match wits and gamble their hearts against the rules of time itself.
Opinião: 1° de uma série, existe uma precuela. Este é um livro que não vai agradar a todos. Muita informação, e um ritmo um pouco lento. Acção existe mas é mais na parte final. Romance é interessante mais falta algum desenvolvimento e direi mesmo “entusiasmo”. Apesar destes pontos gostei bastante do livro, e da ideia base da autora. Este é um livro sobre viagens no tempo graças às nossas emoções. Lord Nicolas esta prestes a morrer numa batalha em Espanha, mas algo acontece e acorda no séc. 21. Fica então a saber que existem humanos que num dado momento são capazes de saltar no tempo, sempre em adiante, e infelizmente nenhum até ao momento conseguiu retroceder. Descobre que existe uma sociedade secreta formada por pessoas que também “saltaram”, e que ajuda aqueles que chegam integrando-os e financeiramente. Para todos existe um custo devem esquecer o antigo eu, escolher um novo nome, uma nova vida longe do país aonde nasceram. Durante 10 anos Nicolas reconstruiu-se, mas sem nunca esquecer a família e sobretudo a dona de uns olhos castanhos. Mas nem tudo é o que parece na sociedade secreta, e agora os seus membros com poder exigem que Nicolas ajude. E é então que descobre alguns dos segredos mais bem escondidos, entre eles a capacidade de retroceder no tempo, e a existência de uma outra sociedade de viajantes, que discorda das regras impostas, e que uma guerra pode explodir entre as duas fracções. Nicolas é confrontado com a necessidade de regressar. Numa mistura de sentimentos aceita sem solução. O seu regresso é complicado, tem de descobrir o seu novo eu. E depois existe a dona dos olhos castanhos. Julia é a neta de um conde. Com a morte deste, e devido ao novo conde que esta disposto a tudo por descobrir a verdade sobre o poder do antigo conde, descobre que afinal também ela consegue modificar o tempo. Julia e Nicolas, vão ter que aprender a confiar um no outro e sobretudo a separar a verdade da mentira, descobrir quem é que fala verdade, se é verdade que o tempo esta a retroceder no futuro destruindo o mundo, e que talismã é esse que todos procuram. As respostas são previsíveis, mas interessantes. Gostei como a autora estruturou o texto, algumas passagens são um pouco filosóficas, e conseguem tornar a historia “longa”, mas eu gostei. Gostei dos personagens secundários: Alva a representante dos Orfan do séc 19, “saltou” da idade média, trabalha como cortesã, do Leo antigo guerreiro índio, até mesmo do conde russo Levet e que é o “guarda-costas” e controlador do Nicolas. Espero que a autora esteja a escrever o seguinte, porque estou interessada para ver como o misterioso Hedl (bem do futuro, de uma época a que mais ninguém consegue ter acesso, e consegue controlar pelos sentimentos e empatia) vai reagir quando descobrir que o Jeremy (soldado e antigo colega do Nicolas) não é o bebé que procurava, e como é que o Nicolas, mas sobretudo a Julia vai reagir com a descoberta dos seus dons, que mais nenhum viajante possui.
Nota: 4/5

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