Titulo:
Black-out
Titulo original:
Blackout
Autor/a:
Connie Willis
Editora:
Bragelonne
Páginas:
666
Género:
Ficção-cientifica
Desafio
2014 : Diversidade literaria : Ficção-cientifica; mount
tbr reading ; new author
Sinopse original:
Oxford in 2060 is a chaotic place. Scores of time-traveling
historians are being sent into the past, to destinations including
the American Civil War and the attack on the World Trade Center.
Michael Davies is prepping to go to Pearl Harbor. Merope Ward is
coping with a bunch of bratty 1940 evacuees and trying to talk her
thesis adviser, Mr. Dunworthy, into letting her go to VE Day. Polly
Churchill’s next assignment will be as a shopgirl in the middle of
London’s Blitz. And seventeen-year-old Colin Templer, who has a
major crush on Polly, is determined to go to the Crusades so that he
can “catch up” to her in age. But now the time-travel lab is
suddenly canceling assignments for no apparent reason and switching
around everyone’s schedules. And when Michael, Merope, and Polly
finally get to World War II, things just get worse. For there they
face air raids, blackouts, unexploded bombs, dive-bombing Stukas,
rationing, shrapnel, V-1s, and two of the most incorrigible children
in all of history—to say nothing of a growing feeling that not only
their assignments but the war and history itself are spiraling out of
control. Because suddenly the once-reliable mechanisms of time travel
are showing significant glitches, and our heroes are beginning to
question their most firmly held belief: that no historian can
possibly change the past.
Opinião:
1° livro de uma distopia sobre viagens no tempo, o que fariamos se
pudessemos regressar ao passado, as consequências de alterar o mesmo
ou ficar imune. Este livro despertou em mim diferentes emoções.
Acabei por gostar bastante do livro, mas o inicio é irritante, tive
a sensação de cair de paraquedas em plena intriga, e as constantes
passagens entre o presente e o passado enervantes, porque todos os
personagens andavam apressados, e a autora saltava de um lado para o
outro. 2060 Oxford: o mundo sofreu alterações, uma das mais
visíveis é a capacidade de viajar no tempo. Estas viagens são
controladas e realizadas essencialmente por historiados, uma
profissão considerada de risco, devido às alterações físicas que
ocorrem (podem estar 2 anos fora, envelhecem, mas quando regressam
apenas passaram 2 m), podem morrer por diferentes motivos:
assassinato, acidente..., e nunca podem repetir o mesmo período para
evitarem ser confrontados com eles mesmos o que provocaria a morte. E
o mais importante tem que ser neutros, recolher informação, mas
nunca intervir. Este ponto é complicado, porque nem sempre é
possível ficar indiferente e um pequeno gesto pode provocar
“terramotos”. Neste livro seguimos os casos de estudo de alguns
historiadores. Algo se passa, de repente os horários foram
modificados e o chefe esta “escorregadio”. Estas alterações vai
enervar e frustrar os historiadores com viagens planeadas, porque
para poderem viajar precisam de “estudar” a época, arranjar as
roupas, ou até mesmo os sotaques (utilizam implantes). Os
protagonistas escolheram estudar diferentes etapas da segunda guerra
mundial, e vão coincidir entre 1939 e 1940:
Michael:
ia em primeiro para Pearl Harvor, mas agora tem que fingir que é um
jornalista norte-americano que acompanha a retirada de Dunkerque
Polly:
preparou-se para estudar o inicio do blitz e do balckout londrino.
Esta missão não é do agrado do chefe, mesmo tendo um implante de
memoria sobre as bombas que caíram nesse período, ela própria sabe
que este período é muito próximo de uma antiga missão
Eileen:
estuda a deslocação de crianças para fora de Londres. Trabalha
como criada de uma Lady, que inscreve-se em tudo o que a possa
“elevar” perante os outros, mas deixa o trabalho para os criados.
Esta personagem já se encontra em missão desde o inicio.
Pessoalmente foi a intriga que mais gostei. Gostei da luta de
sentimentos em querer partir devido à patroa, e alivio por estar a
terminar a missão, e preocupação com os miúdos em especial dois,
e os restantes empregados de quem se aproximou.
Existe
um outro, mas neste livro é pouco utilizado de momento, o Phillipe.
Todos
vão notar decalagens horarias, por vezes de dias entre as “entradas”
nos locais de estudo, os pontos de segurança desaparecem, e pior,
sem se aperceberem alteram os acontecimentos. Choque, desespero, medo
do que pode acontecer, são sentimentos com que vão ter que lutar,
mas o pior é o medo do desconhecido, porque aquilo que sabiam sobre
bombardeamentos, por exemplo, foi alterado, as datas deixam de
coincidir. Uns sabem dos outros, não tem certeza é da data em que
se encontram, mas vão acabar por se procurarem na esperança que os
pontos de segurança dos outros funcione, e de se ajudarem. As coisas
complicam-se, podem morrer, Polly esta proxima de um ponto de
convergencia, Michael esta ferido, e Eileen tem à “perna” Alfie
e a irmã. Na parte final a autora disponibiliza um anexo com um glossario historico que ajuda muito.
Nota: 3,5/5