quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

216: Meurtre en direct - Carol O'Connell


Titulo: Meurtre en direct
Titulo original: Shell game
Autor/a: Carol O'Connell
Editora: Pocket
Páginas: 186
Género: Policial

Sinopse original: detective Kathleen Mallory's investigation of the "accidental" death of magician Oliver Tree, who died while trying to recreate on live TV the late Max Candle's most famous trick, in which a man survives the fire of four crossbows. As Mallory capitalizes on her friendship with Candle's beloved cousin, Charles Butler, to delve into a WW II mystery involving a group of elderly magicians, all colleagues of Candle and Tree, hints of Mallory's inner life begin to emerge. Once a street kid, the coldly efficient detective comprehends better than most the soul-deadening choices these men made to survive during the war and the cycle of repentance and retribution that have set a deadly game in motion. Mallory is drawn in by the seductive Malakhai, a master of misdirection who is always accompanied by the illusion of his long-dead wife, Louisa. While the detective, in search of answers, uses her high-tech skills to manipulate data banks and to amass information, Charles Butler is in his basement, trying to put together Max's great trick. Meanwhile, the stalwart Sergeant Riker, Mallory's unofficial guardian and staunch defender, is on call. O'Connell adroitly entwines the excitement of Manhattan's Thanksgiving Day parade with the world of illusion and the anguish of war. Her tough realism and hypnotic prose will leave readers eager for more
Opinião: 5° livro da série Kathy Mallory. Já tinha notado no livro anterior, e neste confirma-se, a autora torna-se um pouco mais descritiva, mas isso não contribui para a diminuição do ritmo. Gostei bastante deste livro,devido em parte aos suspeitos e ao mundo que envolvia. A Malllory continua a mesma sociopata e estúpida com o Charles, que lhe devia dar um pontapé... Consegue transformar-se no inimigo numero 1 para as crianças, quando num desfile, o balão que representava o ídolo deles é arrebentado com uma bala, ela diz que é inocente... Esta cena teve uma certa piada. O livro começa com um amigo da família do Charles, e que é mago, a rir como um doido (algo que também é) enquanto assiste à morte de outro mago e suposto amigo. Este mago morreu em directo enquanto tentava finalizar o truque que levou à morte um famoso mago, o primo do Charles. Para todos é um acidente, mas para a Mallory é um assassinato. Investigação que leva ao mundo da magia, e a um grupo de magos que actuou em conjunto durante o inicio da 2° guerra mundial: o discreto, o medricas, o egocêntrico, e o doido. Este ultimo é o famoso Malakhai amigo intimo da família de Charles, conhecido por os truques em que faz mover objectos, e por ter como assistente a esposa, que por acaso faleceu em 1942. este vive como se ela fosse viva, mantendo diariamente com pequenos truques a ilusão de que alguém mora com ele, se encontra ao lado dele. A investigação vai remeter para o periodo em que todos viveram e trabalharam em conjunto numa França ocupada pelos nazis. Traição, ciumes, medo, desespero levaram à morte de alguém do grupo, e a pessoa que mais amava essa pessoa, quer vingança ao fim de todos os anos. O mais interessante nesta intriga é que parece previsível, tudo aponta para um culpado, as acabamos por descobrir que afinal existe mais, e que tudo não passa de um grande plano maquiavélico. Adorei o regresso das sessões de poker. Esta série daria uma excelente série de TV.
Nota: 4/5

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