sexta-feira, 22 de novembro de 2013

206: Le cri de l'ange - C. E. Lawrence


Titulo: Le cri de l'ange
Titulo original: Silent screams
Autor/a: C. E. Lawrence
Editora: MA Poche
Páginas: 420
Género: Suspense

Sinopse original: A Deranged Killer's Twisted Urges In the streets of New York City, the Slasher chooses his victim—and makes his move. As he wraps his fingers around the girl's pretty throat, his power increases. As he carves into her skin, his words become flesh. As he arranges her lifeless body in a loving tableau, his fantasies demand new, more violent sacrifices...
A Profiler's Cunning Plan At first, NYPD detectives suspect a jealous boyfriend. But criminal profiler Lee Campbell senses something darker, even ritualistic, about the murder. More chilling, he's convinced he's witnessing the genesis of a full-blown serial killer. But time is running out. A new victim has been chosen. Campbell must search the most terrifying recesses of the human mind—and his own past—before the screaming starts again...
Opinião: 1° livro da série Lee Campbell. Este livro é bastante interessante, mas pode não agradar a muitos, devido à originalidade do protagonista e à forma como este foi construido. Lee é formado em psicologia. 5 anos antes dos acontecimentos do livro, a irmã desaparece e nunca mais vai ser encontrada. Esta situação leva-o ao desespero, à auto-destruição e à depressão, sendo mesmo internado numa clínica psiquiátrica. Apesar da alta médica, continua em depressão, e é aqui que muitos leitores podem “torcer o nariz”, é que o que não falta são sessões de terapia, o que interrompe a intriga e torna por vezes lento o ritmo do livro. Pessoalmente não me incomodou, foi uma maneira de descobrir mais sobre o protagonista. Uma forma que encontrou para superar a situação e “encontrar” a irmã foi tirando uma formação de criminologia. Graças ao melhor amigo que é inspector, consegue depois arranjar um emprego como profiler. Mas o trabalho por vezes acaba por não ajuda-lo principalmente quando tem dificuldade em separar o caso da irmã, com o caso que estuda, e neste caso tudo se torna mais complicado quando começa a receber SMS sobre o desaparecimento da irmã e com informações que apenas a policia detinha. A intriga deste livro anda à volta de um serial killer, escolhe e mata jovens católicas, deposita o corpo em altares de igrejas, e deixa marcado no corpo excertos do Pai-Nosso. A intriga é interessante, e à primeira vista é previsível, a autora concede capítulos ao assassino, de forma a conhecer aquilo que o motiva, mas o final é surpreendente. Confesso que comecei a desconfiar de algo nos últimos capítulos, mas pensava: não pode ser, seria mesmo mau se fosse verdade. Afinal foi mesmo. Algo que gostei foi dos personagens secundários, e da forma como estes foram introduzidos na intriga, fazendo um certo equilíbrio entre o desespero depressivo do protagonista e a sua vida pessoal e social e a investigação do crime. Alguns personagens:
Lee: psicólogo e criminologista. Lida bastante mal com o desaparecimento da irmã. A relação com a mãe não é das melhores, em parte porque esta acredita que a filha vai voltar e porque é um pouco fria no relacionamento com as pessoas. Depressivo, adora tocar piano para relaxar. Vai-se apaixonar e sentir culpado por sentir algo. Adora a sobrinha de 7 anos.
Morton: inspector da policia e chefe de Lee. É um dos seus melhores amigos. Sente-se sempre em 2° plano em relação a Lee. Inseguro. A esposa foi namorada de Lee antes de se interessar a ele, e vive com a duvida se foi Lee que acabou ou relacionamento ou ela.
Nélson: mentor de Lee. Professor universitário, especialista em criminologia. Perdeu a esposa à pouco tempo
Kathy: arqueóloga e criminalista, especialista em ossos, vai começar uma relação com Lee. A parte do romance é um pouco “fria”, mas acredito que melhore com o desenrolar da série.
Eddie: antigo veterano da guerra no Vietnma. Amigo de Lee. Conheceram-se no hospital psiquiatrico, dividiam o quarto. Vai apresentar Lee ao duo Diesel e Rhino, que conheceu numa reunião de viciados anonimos, e que curiosamente trabalham como auxiliares num hospital psiquiatrico.
Nota: 4/5

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