Titulo:
L'éclat de cristal
Titulo
original: The crystal shard – The legend if Drizzt
Autor/a:
R. A. Salvatore
Editora:
Milady
Paginas:
480
Género:
Fantasia
Site
autor/a: http://www.rasalvatore.com/
Sinopse
original:
Drizzt Do’Urden has settled in the windswept towns of Icewind Dale.
There, he encounters a young barbarian named Wulfgar, captured in a
raid and made the ward of a grizzled dwarf name Bruenor. With
Drizzt’s help, Wulfgar will grow from a feral child to a man with
the heart of a dwarf, the instincts of a savage, and the soul of a
hero. But it will take even more than that to defeat the demonic
power of Crenshininbon, the fabled Crystal Shard.
Opinião:
4° livro da série e curiosamente o 1° a ser escrito pelo autor.
Estou a ler pela ordem cronologica. Com este livro inicia-se um novo
ciclo, em que o Drizzt participa na intriga, mas perde protagonismo
para outros personagens. Este livro continua a ser um bom livro de
fantasia classica. Dividido em 3 partes, o que me surpreendeu foi o
epilogo no final da 2° parte, achei estranho, e para mim era algo
desnecessário. A intriga e os 3 cenários tem como base uma pedra
maléfica conhecida como o “Brilho de Cristal”.
1°
parte: a intriga gira à volta do surgimento da pedra no mundo
material (o nosso), e a possessão de um humano pela mesma. Da
influência desta ao aumentar a sede de poder, vingança, e crueldade
no humano. É apresentada o aglomerado de vilas sob o nome
Dez-Cidades, os seus representantes e o conselho que rege, as suas
divisões, “guerras”, ambições. Povos que só graças à magia
se unem para se defenderem. Em relação aos personagens, o autor
foca-se mais no Bruenor, chefe dos anões e amigo do Drizzt.
2°
parte: batalha terminada, Bruenor salva da morte um jovem bárbaro,
tornando-o seu escravo por um período de tempo. Mas ao longo desse
período a relação deles evolui. É interessante ver o Bruenor a
tentar esconder o quanto gosta dele e se orgulha. O outro ponto da
intriga diz respeito à sede de poder e à criação de um exercito
pelo humano possuído pela pedra, para tomar de força Dez-Cidades. E
desta vez a união entre as vilas é impossível.
3°
parte: a nível de personagens é o jovem Bárbaro que ganha
relevância, após a libertação parte para cumprir uma promessa e
para reivindicar o trono do seu povo. Jovem que agora é um homem, um
guerreiro graças ao ensino do Drizzt na arte do combate. E claro é
a hora da batalha final. Com uma vitoria que se poderá considerar
vitoria?
É
um livro cheio de acção, lutas, conspirações, mas com momentos de
humor. O autor foca-se muito sobre a ganância e a influência deste
no homem e suas escolhas. Em relação ao romance, bem, quase nada,
existe um interesse entre a filha humana que o Bruenor adoptou, e o
jovem bárbaro que ele salvou. Este
livro como os restantes tem muitos personagens, alguns:
Akar
Kessel: aprendiz de um feiticeiro, algo lento, deixa-se convencer a
matar o seu mestre, o único que não o humilhava. Após o
assassinato é deixado numa montanha para morrer, mas encontra a
pedra maléfica, e deixa-se possuir para se poder vingar, e
finalmente ser respeitado. Torna-se num homem com poder, mas muito
cruel e vaidoso.
Régis:
halfelin, amigo de Drizzt, antigo ladrão, fugiu para a Dez-cidades
para evitar ser morto pelo seu antigo patrão ao qual roubou um rubi
com poderes de persuasão. É um gabarolas, medricas, e que gosta das
“luzes da ribalta”.
Wulfgar:
é o jovem barbaro que Bruenor “salva” apos os seu povo ter
perdido a guerra com Dez-cidades. Como castigo tem de trabalhar como
escravo nas minas dos anões durante 5 anos e 1 dia. Apesar de
disfarçarem, a relação entre ele e Bruenor é de pai filho. Vai
ser aluno de Drizzt. Quando é libertado vai cumprir uma promessa e
desafiar o rei do seu povo, mas volta para ajudar os amigos que
deixou.
Nota:
8,5/10
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