Titulo:
Corazón comanche
Titulo original:
Comanche heart
Autor/a:
Catherine Anderson
Editora:
Terciopleo bolsillo
Páginas:
397
Género:
Romance de época / oeste
Site
autor/a: http://www.catherineanderson.com/
Sinopse: Amy
Masters se ha visto obligada a dejar su hogar en la llanura de Texas
y busca refugio en las doradas colinas de Oregón. Allí comenzará
una nueva vida, si bien no puede olvidar la promesa hecha años atrás
a Antílope Veloz, un magnífico guerrero comanche que había
conquistado su corazón. Pero muchas cosas han cambiado en el mundo
que la rodeaba y ahora Antílope es un conocido pistolero cuya cruel
reputación le precede allá donde va. Él juró que jamás volvería
a perder su honor y su orgullo, y que la belleza con cabellos besados
por el sol que frecuentemente le atormenta en sueños deberá hacer
honor a la sagrada promesa que le hizo bajo el cobijo y amparo de
toda su tribu. Pero, ¿podrá conseguir que ella crea en sus sinceros
sentimientos y despertar su pasión con sus anhelantes caricias?
Opinião:
2° livro da série Comanche. Este é o livro sobre a sobrevivência,
ao extermínio de um povo, ao sofrimento de algo doloroso e que nunca
será esquecido. Tinha curiosidade sobre este livro, os protagonistas
são 2 personagens secundários do 1° livro e que eu adorei. A Amy é
prima da Loretta, o Antílope Veloz é índio e amigo do Caçador.
Quando se conheceram eram adolescentes. Ele ficou intrigado pela
forma como ele reagiu quando o Caçador fez a “corte” à Loretta,
e mais tarde depois de um ataque à Amy por comanches (origem
hispânica extremamente violentos, criminosos), decide que é a
mulher com quem quer casar. Foi engraçado ver os primeiros passos
entre eles, sem falarem a mesma língua e com culturas diferentes.
Veloz foi uma peça fundamental para que Amy supera-se o que lhe
aconteceu. Achei interessante a atitude de Veloz, para ele Amy
continuava pura e inocente, a forma como reagiu foi totalmente
contraria à forma como reagiria um branco perante a mesma situação.
Veloz aceitou-a, tal como era sem questões, para ele Caçador tinha
vingado a honra dela, e mais nada importava, ou quase, estava
desesperado que ela aceita-se oficializar o noivado perante a tribo
antes que alguém lha “roubasse”. Compromisso que na cultura
Comanche equivale a casamento, e ele estava disposto a esperar que
crescessem antes de consumar. Ela acabou por aceitar, mas a guerra
entre os seus povos separa-os prometendo ele de a procurar e ela de
esperar. Esta espera foi longa e quando ele o faz o padrasto dela
informa-o sobre a sua morte. Procurando também a morte torna-se
pistoleiro, e de vez enquanto rouba junto com comanches. Mas é a
atitude violenta destes que termina por fazer com que se afaste dessa
vida e procure o Oeste e a vila aonde estão Caçador e Loretta e tem
o choque da vida dele. Amy esta viva, trabalha como professora, mas
enquanto esperou por ele aconteceu algo que a tornou mais vulnerável.
Ela não aceita a escolha de vida dele. E começa a “guerra” para
ver quem leva a melhor, vale tudo até enviar o outro para a prisão.
Esta luta permite conhecer mais intimamente os personagens os seus
lados sombrios e luminosos, através de momentos de tristeza, dor,
esperança. Adorei a forma como o romance decorreu de forma suave,
com altos e baixos. E quando tudo parece começar a encaminhar-se, o
preconceito e o passado surgem para mostrar que a convivência entre
raças é difícil e a intolerância das pessoas é enorme, nem se
dão ao trabalho de conhecer algo, e o medo do desconhecido é o pior
e leva a julgamentos desnecessário e completamente idiotas. Gostei
da construção da intriga, os diálogos são muito bons. Temos
romance. Neste livro existe muito menos violência do que o anterior,
apenas existe uma tentativa de violação à filha do Caçador e da
Loretta que Veloz e Amy impedem.
Nota: 4,5/5
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