domingo, 29 de setembro de 2013

157: Corazón comanche - Catherine Anderson


Titulo: Corazón comanche
Titulo original: Comanche heart
Autor/a: Catherine Anderson
Editora: Terciopleo bolsillo
Páginas: 397
Género: Romance de época / oeste

Sinopse: Amy Masters se ha visto obligada a dejar su hogar en la llanura de Texas y busca refugio en las doradas colinas de Oregón. Allí comenzará una nueva vida, si bien no puede olvidar la promesa hecha años atrás a Antílope Veloz, un magnífico guerrero comanche que había conquistado su corazón. Pero muchas cosas han cambiado en el mundo que la rodeaba y ahora Antílope es un conocido pistolero cuya cruel reputación le precede allá donde va. Él juró que jamás volvería a perder su honor y su orgullo, y que la belleza con cabellos besados por el sol que frecuentemente le atormenta en sueños deberá hacer honor a la sagrada promesa que le hizo bajo el cobijo y amparo de toda su tribu. Pero, ¿podrá conseguir que ella crea en sus sinceros sentimientos y despertar su pasión con sus anhelantes caricias?
Opinião: 2° livro da série Comanche. Este é o livro sobre a sobrevivência, ao extermínio de um povo, ao sofrimento de algo doloroso e que nunca será esquecido. Tinha curiosidade sobre este livro, os protagonistas são 2 personagens secundários do 1° livro e que eu adorei. A Amy é prima da Loretta, o Antílope Veloz é índio e amigo do Caçador. Quando se conheceram eram adolescentes. Ele ficou intrigado pela forma como ele reagiu quando o Caçador fez a “corte” à Loretta, e mais tarde depois de um ataque à Amy por comanches (origem hispânica extremamente violentos, criminosos), decide que é a mulher com quem quer casar. Foi engraçado ver os primeiros passos entre eles, sem falarem a mesma língua e com culturas diferentes. Veloz foi uma peça fundamental para que Amy supera-se o que lhe aconteceu. Achei interessante a atitude de Veloz, para ele Amy continuava pura e inocente, a forma como reagiu foi totalmente contraria à forma como reagiria um branco perante a mesma situação. Veloz aceitou-a, tal como era sem questões, para ele Caçador tinha vingado a honra dela, e mais nada importava, ou quase, estava desesperado que ela aceita-se oficializar o noivado perante a tribo antes que alguém lha “roubasse”. Compromisso que na cultura Comanche equivale a casamento, e ele estava disposto a esperar que crescessem antes de consumar. Ela acabou por aceitar, mas a guerra entre os seus povos separa-os prometendo ele de a procurar e ela de esperar. Esta espera foi longa e quando ele o faz o padrasto dela informa-o sobre a sua morte. Procurando também a morte torna-se pistoleiro, e de vez enquanto rouba junto com comanches. Mas é a atitude violenta destes que termina por fazer com que se afaste dessa vida e procure o Oeste e a vila aonde estão Caçador e Loretta e tem o choque da vida dele. Amy esta viva, trabalha como professora, mas enquanto esperou por ele aconteceu algo que a tornou mais vulnerável. Ela não aceita a escolha de vida dele. E começa a “guerra” para ver quem leva a melhor, vale tudo até enviar o outro para a prisão. Esta luta permite conhecer mais intimamente os personagens os seus lados sombrios e luminosos, através de momentos de tristeza, dor, esperança. Adorei a forma como o romance decorreu de forma suave, com altos e baixos. E quando tudo parece começar a encaminhar-se, o preconceito e o passado surgem para mostrar que a convivência entre raças é difícil e a intolerância das pessoas é enorme, nem se dão ao trabalho de conhecer algo, e o medo do desconhecido é o pior e leva a julgamentos desnecessário e completamente idiotas. Gostei da construção da intriga, os diálogos são muito bons. Temos romance. Neste livro existe muito menos violência do que o anterior, apenas existe uma tentativa de violação à filha do Caçador e da Loretta que Veloz e Amy impedem.
Nota: 4,5/5

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