segunda-feira, 3 de junho de 2013

Livro n.° 91


Titulo: La isla de las mil fuentes
Titulo original: Die insel der tausend quellen
Autor/a: Sarah Lark
Editora: Editiones B
Paginas: 652
Género: Landscape
Site autor/a: http://www.sarahlark.es/

 
Sinopse: Isla de Jamaica. Tras la muerte de su primer amor, Nora, la hija de un comerciante londinense, se une, a través de un matrimonio de conveniencia, a Elias, un viudo propietario de un plantación de azúcar. La vida en el Caribe, sin embargo, no es como Nora había soñado. A partir del asalto nocturno a la plantación, Nora se verá envuelta en los tumultos provocados por esclavos rebeldes relacionados con la Abuela Nanny, quien también fue esclava.Nora lo pierde todo, salvo la vida y la esperanza de encontrar de nuevo el amor y decidir libremente sobre su futuro.
Opinião: 1° livro de uma série de 2. A maior qualidade desta autora é saber contar historias, podem não agradar a todos, mas não deixa indiferente ninguém pelo bem ou pelo mal. Tenho lido algumas opiniões sobre a violência nos livros desta autora. Se incomoda ? Incomoda, mas a verdade é que já li pior, e o mundo criado pela autora acaba por envolver-me. Este livro têm violência, mas de todos os que já li é o mais soft, e menos descritivos, o que eu agradeci, neste livro fala-se sobre um tema que eu odeio ler em livros, pedofilia, a autora não entrou em detalhes, e é um assunto que termina por ser rápido, e tornar-se numa poeira em toda a intriga, apesar de pessoalmente ter estado sempre presente. A autora muda de cenário, desta vez viajamos até à Jamaica. A protagonista fez-me lembrar um pouco uma mistura entre a Gwen e a Helen, personagens do 1° livro da trilogia « No pais da nuvem branca ». A diferença é que esta protagonista luta mais pelos seus interesses. Spoilers. O inicio deste livro esta cheio de emoção, e pessoalmente foi um pouco duro ler. Nora é a filha de um rico comerciante, mimada, sem nenhuma noção da realidade, sonha em casar com um dos secretários do pai e ir viver com ele para uma colónia nas Caraíbas. Simon é um antigo nobre, pobre, mas com um sentido de honra enorme. Esta apaixonado por Nora mas tem consciência que este é um amor se futuro. Mas a solidão, o desespero e sobretudo a esperança que o seu amor seja aceite, faz com que sonhe com Nora sobre uma vida feliz. Esta parte serve sobretudo como passagem para a Nora. De criança mimada transforma-se numa mulher madura consciente pela primeira vez da crua realidade da vida, quando o seu pai recusa o noivado e encontra Simon muito doente. Foge e cuida até ao fim de Simon. Sem vontade de viver dedica-se à caridade para desespero do pai. E um dia encontra em sua casa Elias Fortman, um homem rico, com plantações de cana de açúcar nas Caraíbas. Mais velho pede casamento a Nora, que aceita decidida a cumprir um dos sonhos de Simon. A realidade que a espera esta longe do sonhos que criou com Simon. Apesar de ter adorado a ilha, a relação do marido com os escravos revolta-a, entre ela e o marido não existe nada, e mais tarde conhece o filho de Elias, Douglas por quem se vai apaixonar. Com sentimentos de culpa por amar de novo, decide arriscar mesmo que isso provoque um escândalo. Ao mesmo tempo descobre segredos escuros do marido, e a fazenda é atacada. Todas acreditam que esta morta, mas ela é raptado por um escravo que tinha sido criado com Douglas e levada para uma cidade aonde quem manda é uma antiga escrava, que se designou rainha e protege escravos livres,e escravos que ajudou a fugir. Akwasi foi criado com Douglas, e sem que o pai deste se apercebe-se aprendeu a ler e a escrever, algo proibido, e que mais tarde teve consequências. O resultado um ódio enorme pelos brancos e em especial pelo Douglas, a quem também não perdoa amar Nora por quem tem uma obsessão. Outra personagem interessante e importante é Màanu, uma escrava louca por Akwasi. Torna-se amiga de Nora quando esta começa a ajudar os escravos e a cura-los, mas quando descobre o amor de Akwasi, decide vingar-se. Vingança com resultados desastrosos a todos os níveis, mas isso não a impede de continuara a lutar pelo Akwasi. Apesar de acreditar que Nora esta morta, Douglas não a esquece, e quando surgem rumores sobre uma escrava branca vai fazer de tudo para saber quem é e salva-la acreditando ser Nora. A autora conseguiu recriar o ambiente que se vivia nas fazendas, da vida dos escravos, das revoltas. A intriga tem muito que se lhe diga. Algo interessante, o epilogo é uma nota informativa da autora sobre os dados reais em que se inspirou, e esclarecimentos. Normalmente os autores separam esta parte da intriga principal. Concluindo diria também que afinal as galinhas não eram necessárias. (piada quem ler vai entender).

Book trailer : a autora quase não fala do livro, mas é o oficial para ele...
 

Nota: 9/10






Sem comentários:

Enviar um comentário