Titulo:
Las olas del destino
Titulo original: Die
insel der roten mangroven
Autor/a:
Sarah Lark
Editora:
B
Páginas:
612
Género:
Landscape
Site
autor/a: http://www.sarahlark.es/libros/
Desafio
2014 : -----
Sinopse: Isla de
Jamaica, 1753. Deirdre, la hija de la inglesa Nora Fortnam y del
esclavo Akwasi, lleva una vida protegida en la plantación de su
madre y de su padre adoptivo.
Pese a los orígenes poco claros de la joven, los muchachos de la
isla beben los vientos por ella. Deirdre, sin embargo, no siente el
menor interés por ninguno de ellos hasta que el joven médico Victor
Dufresne pide su mano.
Tras una espléndida
ceremonia nupcial, la pareja de recién casados zarpa hacia
Saint-Domingue, en La Española. Los sucesos que allí acontecerán
transformarán sus vidas por completo…
Opinião:
2° livro da distopia sobre o Caribe. A saga continua. Nora e Doug
escandalizaram a sociedade pelas reformas levadas a cabo na fazenda
em favor dos escravos, o que leva a que muitos profetizem a
bancarrota da família, muitas desgraças, e que sejam evitados por
famílias. De todas as ameaças apenas a ultima é activa. Nora, Doug
e os filhos de ambos são aceites com má vontade, mas Deirdre é
evitada, ninguém esquece que é mulata, e apesar de não o fazem de
forma declarada estão sempre a “esquecer “ de a convidar. Mas
Nora tem um plano, agora que a filha esta em idade de casar, decide
fazer a maior festa de sempre da ilha, e como são ricos e tem o
apoio do governador acredita que as pessoas vão aparecer. Esta festa
marca o inicio de algo. Deirdre cresceu conhecendo que é mulata, mas
sem saber grande coisa sobre o pai biológico, o que mais tarde vai
se descobrir foi um erro. Bela, mimada, um pouco rebelde cresceu num
mundo protegido. Para ser honesta não gostei muito da personagem,
achei egoísta, volúvel. Na sua festa de apresentação conhece um
jovem médico de origem francesa, Victor. Este é filho de uma
família de fazendeiro de A espanhola a actual Haiti, um idealista,
que não concorda com muitas atitudes da família, um romântico, um
pouco inocente diga-se. Casam e mudam-se para a ilha dele, e começam
os problemas. O passado dela aparece de forma inesperada. Não estava
nada à espera que a autora escolhe-se esta forma de introduzir o
meio-irmão dela. Ela estava aborrecida com a vida como esposa de um
médico, e eles nada sabiam um do outro, mas a forma como “saltaram”
sobre a ocasião sem remorsos, sobretudo da parte dela não me
agradou nada e fez com que detestasse um pouco mais a personagem.
Qual o motivo de ter gostado do livro? O ambiente, o cenário criado
pela autora e pela Bonnie personagem secundaria muito mal
aproveitada, deveria ter tido mais “tempo” na intriga. Bonnie é
uma escrava no inicio do livro, a vida dela é um inferno, os únicos
momentos alegres são quando está próxima de Chefe um negro livre
que trabalha com a mãe. Este não lhe liga grande coisa, mas para
ela uma palavra é algo gigantesco. Por isso quando descobre que ele
vai partir e foi aceite num barco pirata, decide que esta na hora de
se libertar. Transforma-se em Bobie. Disfarçada de rapaz começa
como faz de tudo até se tornar no responsável do canhão no barco
pirata. As coincidências da vida faz com que ela precise de um
médico e seja Victor que a cure. O momento em que os personagens se
cruzam pela 1° vez altera toda a intriga. Tal como no 1° livro,
neste também existe luta de escravos pela liberdade. A parte final é
cheia de drama, de sonhos que se desfazem, e de outros que começam
pouco a pouco a crescer e a tornar-se realidade. O final é aquele
que esperava, mas teria gostado que o Victor desse um pontapé à
Deirdre. Adorei o romance da Bonnie com o Leon, a forma como pouco a
pouco ele foi construindo a confiança, respeito e amizade, a maneira
subtil como foi se aproximando dela. Adorei o final feliz destes
dois. Apesar de não gostar muito do Chefe, muito interessado nele e
que nunca estava satisfeito com nada, reconheço que o romance dele
com a masai teve a sua piada. A parte final do livro tem mais ritmo
que a inicial. Este é o 5° livro da autora que leio, e já tinha
notado que a estrutura dos livros são muito semelhantes, mas nesta
distopia a semelhança é muita. Em conclusão, um romance bem
documentado, personagens bem construidas (mesmo tendo detestado a
protagonista), e um livro que não é apenas romance.
Nota: 4/5
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