Titulo:
Hacia las mares de la libertad
Titulo
original: Das gold der maori
Autor/a:
Sarah Lark
Editora:
Editiones B
Páginas:
718
Género:
Landscape
Site
autor/a:http://www.sarahlark.es/
Desafio
2014 :------
Sinopse
original: Una
emocionante saga familiar sobre aquellos irlandeses que colonizaron oceanía.
Título que recupera el espíritu,
estilo y ambición de En el país de la nube blanca, novela con la que
Lark irrumpió con fuerza en el escenario literario de nuestro país.
Irlanda, 1846. Kathleen y Michael se aman y planean en
secreto abandonar su tierra natal,
la humilde y hambrienta Irlanda, en
busca de una vida mejor en el Nuevo Mundo. Pero todos sus sueños se ven
truncados cuando Michael es condenado como rebelde y desterrado a Australia. Kathleen, embarazada, se
verá obligada a casarse con un comerciante de ganado y emigrar con él a Nueva
Zelanda. Entretanto, Michael, con la ayuda de la audaz Lizzie, intentará
escapar de la colonia penal para reencontrarse con su primer amor.
Primer título de una nueva
trilogía en la que Lark regresa al setting de Nueva Zelanda,
un acontecimiento editorial de primer nivel al ser el marco con el que la
autora ha seducido a más de siete millones de lectores en todo el mundo.
Magistral recreación de la
vida de aquellos irlandeses convictos que colonizaron Australia, así como los
avatares de los barcos de presidiarios que se dirigían a las colonias penales
de la Tierra de Van Diemen, la actual Tasmania, sin perder el marco de la
cultura maorí en la Nueva Zelanda del siglo XIX, paisaje que se ha convertido
en el sello indiscutible de la autora.
Opinião: 1° livro de uma nova trilogia da autora
no cenário da Nova Zelândia. A autora continua com a mesma estrutura
protagonistas femininas fortes e com vidas sofridas que passam um inferno até
conseguirem atingir os seus sonhos, vidas de miséria e sofrimento que
condicionam as suas escolhas, mas também ajudam a desenvolver a capacidade de
serem fortes e de sobrevivência. A autora soube descrever uma Nova Zelândia que
“cresce” com os novos habitantes, as dificuldades, mas também as alegrias. A
intriga desenvolver-se ao longo de 17 anos. Os personagens secundários são
interessantes. Gostei sobretudo da parte relacionada com os maoris. A autora
coloca em foco o envio de prisioneiros para a Austrália e a caça ao ouro. O
final foi enervante e graças a um personagem, um protagonista que eu batizei o
estúpido, não gosto dele, muito fraco em termos humanos. Este é para mim, dos 6
livros que já li, o melhor livro da autora. Alguns personagens:
Kathleen: é conhecida pela beleza. Trabalha como
empregado na casa de um senhor inglês. Esta apaixonada por um vizinho, o
Michael, cuja família tem tudo menos boa fama. A família não aceita e prefere
que case com o gerente da casa senhorial um irlandês do pior que maltrata os
seus. O sonho é fugirem para a América, e para isso ele vai cometer um crime:
roubar cereais para destilar whisky. Sozinha e gravida é casada com Ian e parte
para a Nova Zelândia. A vida é um inferno, alegrada pelos filhos, e por uma
vizinha que se transforma numa amiga. Juntas fazem o impensável, e criam um
negocio de moda. Entre os sonhos do passado e o amor de juventude pelo Michael,
um novo amor com um padre protestante ( o que entra em conflito com as suas
crenças católicas), e o sentimento de culpa por um dos filhos, esta é uma
personagem que vive um pouco perdida e com medo.
Elizabeth, mais conhecida por Izzie. Adoro esta
personagem, o melhor deste livro. Como ela própria se define é alguém que quer
ser bom e seguir a moral, mas a vida não lhe deixa. Quer viver e para isso faz
o que pode, a começar por vender o corpo. Mas é por roubar um pão que é
desterrada na Austrália. Na viagem conhece o Michael e apaixona-se. Izzie é
cheia de ideias e de iniciativas, a vida é que não ajuda nada, como se verifica
em diversas situações. Consegue fugir e ajudar Michael na fuga. Chegam à Nova
Zelândia. Acabam separados, para se voltar a juntar. Izzie faz de tudo por ele,
e é graças a ela que ele consegue algo. Izzie é forte, mas muito solitária, que
quer respeito e ser amada por aquilo que é. é graças à sua personagem que os
maories entram na intriga. Faz amizade com uma tribo, aprende a língua e
costumes, e torna-se na índia branca. Este livro acaba por ser uma aprendizagem
para esta personagem. No final consegue valorizar aquilo que é independente do
passado e das coisas que fez para sobreviver. O final é feliz, apesar de ter
preferido que desse um pontapé ao Michael depois de uma, ou melhor, mais uma, e
para mim imperdoável estupidez.
Michael: mais conhecido como o estúpido. Rouba
cereais e termina numa cadeia na Austrália, graças a Izzie consegue algo, mas
esta tão “cego” com a imagem criada por si da Kathleen e do seu amor juvenil,
que não consegue viver para além dessa imagem. No final consegue, sobretudo
“ver” a joia que é a Izzie, mas apenas depois do pontapé que alguém lhe dá.
Claire: amiga de Kathleen. Inglesa e da nobreza.
Casa com amor com alguém inferior socialmente. A vida na Nova Zelândia esta
longe dos romances que leu, e o marido despreza-a e acaba por abandona-la. Com
a amiga cria um negocio de sucesso. Empreendedora, optimista, é ela que faz com
que a Kathleen no fundo faço algo.
Peter: padre protestante. Idealista, defende a
teoria de Darwin, o que não agrada aos superiores. Esta apaixonado pela
Kathleen.
Ian: marido de Kathleen. Casa com ela porque sabe
que Michael lhe deu dinheiro. Cruel, mentiroso, falso, violento.
Nota: 5/5