Titulo:
La vieille qui voulait tuer le bon Dieu
Titulo original: La
vieille qui voulait tuer le bon Dieu
Autor/a:
Nadine Monfils
Editora:
Pocket
Páginas:
278
Género:
Comédia
Site
autor/a: http://www.nadinemonfils.com/
Desafio
2014 : new author
Sinopse original:
Mémé Cornemuse, fan d’Annie Cordy et de Jean-Claude Van Damme,
est une vieille bique, entre Ma Dalton et Carmen Cru, à la sauce
belge. Elle a trouvé un emploi de concierge dans un immeuble
foutraque… où son arrivée va déclencher des horreurs
rocambolesques.
Ce soir-là,
Ginette, une des locataires, gaga de Lady Di, s’envoie en l’air
dans un parking et trompe son mari pour la première fois. L’extase
est de courte durée ! De retour chez elle, elle découvre le cocu en
kit dans son plumard. Ses mains ont été coupées et son zizi est
rangé au frigidaire. Panique à bord ! Ginette va mener son enquête
tandis que mémé Cornemuse prépare un casse dans la bijouterie d’à
côté, avec un ancien braqueur qu’elle héberge dans la cave. Elle
fait les repérages et lui, il creuse… Un événement imprévu –
l’arrivée d’une criminelle hébergée au couvent d’en face –
va bouleverser leurs plans…
Opinião:
3° livro da série Mémé Cornemuse. Este livro foi uma oferta, por
isso não me apercebi que era o 3°. Este é talvez o livro mais
surreal que li nos últimos tempos, e fiquei com vontade de ler os
anteriores. O titulo pode ser traduzido por: a velhota que queria
matar Deus, uma das questões que fica no ar no final: terá
conseguido?!. A protagonista é conhecida por Mémé Cornemuse (
tradução:avo gaita de foles – adora escoceses, o motivo é
andarem de kilt sem cuecas), o seu aspecto é o de uma qualquer
senhora idosa, até abrir a boca. Sarcástica, linguagem mais do que
colorida, pronta para dar o golpe seja a quem for, mesmo a um cego. O
sonho ultimo: casar com o seu ídolo, com quem fala (para uma foto),
para quem reza (tem uma espécie de altar), e com quem tem sonhos
escaldantes. E quem é ele? O Jean-Claude Vandame, o actor. Pelo que
me apercebi, depois de um golpe falhado, perdeu o emprego que tinha a
limpar na policia, e foi encaminhada para um convento, mas a vida era
um aborrecimento, e acordar cedo não era com ela, por isso, arranjou
um emprego de porteira no prédio em frente. O seu objectivo não é
endireitar-se na vida, não, mas sim, com a ajuda de um sócio,
escavar um túnel para aceder à joelharia do lado, roubar tudo, e
ter dinheiro para frequentar o jet-set, umas lipos, comprar roupa e
seduzir o seu grande amor o Jean-Claude. O Problema Ginette, uma
moradora que é fã da Lady Di, descobre ao entrar no seu apartamento
uma noite, depois de gastar uma fortuna nuns sapatos supostamente da
lady di e de ter traído o marido, o corpo deste sem vida. Com
remorsos, recorre à porteira, que quer tudo menos a policia a rondar
a zona. Mas este não é o único problema, a esposa de um pedófilo
muda-se para o convento atraindo jornalistas e policia, e mais mortes
começam a suceder. Enquanto Ginette investiga os restantes moradores
para descobrir o assassino do marido, Mémé Cornemuse, tenta salvar
o seu projecto, uma pessoa tem que ler, contado não se acredita no
que esta mulher é capaz, os habitantes do prédio também ajudam à
loucura.... a acção é constante, o ritmo é bastante rápido, e a
escrita simples. A autora é belga e utilizou algumas palavras do
calão belga, que felizmente traduziu. Alguns moradores:
-
o pintor que vive fechado, e é bizarro
-
o casal sem filhos que vive para o cão ( é este que manda)
-
a que passa a vida a queixar-se, e é uma amarga ( o que a mémé lhe
fez....)
-
o agricultor da cidade (vive com galinha, galos, cabras e tem
plantações em pleno apartamento)
-
a Susan Boyle , é a alcunha é parecida fisicamente, mas a voz é
horrível, teve um caso com o marido da Ginette, mas esta vinga-se,
hilariante, apesar de mórbido
-
a controladora eficiente
-
o ermita que vive rodeado de livros
Um
destes é o assassino. Mas existe muito mais a descobrir neste livro,
porque até um filho lhe vai aparecer à Mémé, que ela
“generosamente” abandonou, ela tem um grande coração.... e que
é rico, e ela vai tentar roubar... Eu chorei a rir com as cenas.
Nota: 4,5/5
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