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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

125: Jusqu'a ce que la mort les réunisse - Harry Bingham

Titulo: Jusqu'a ce que la mort les réunisse
Titulo original: Love story with murders
Autor/a: Harry Bingham
Editora: 10/18
Páginas: 540
Género: Suspense
Site autor/a: harrybingham
Sinopse original: The second novel featuring recovering psychotic DC Fiona Griffiths opens with as intriguing a pair of murders as you could imagine. Firstly, part of a human leg is discovered in a woman's freezer, bagged up like a joint of pork. Other similarly gruesome discoveries follow throughout a cosy Cardiff suburb, with body parts turning up in kitchens, garages and potting sheds. And while the police are still literally putting the pieces together, concluding that they all belong to a teenage girl killed some ten years earlier, parts of another body suddenly start appearing, but this time discarded carelessly around the countryside clearly very shortly after the victim - a man - was killed.

Mysteries don't come much more macabre or puzzling than this. Who were the two victims, and what connection could they have shared that would result in this bizarre double-discovery?

But that's only half the story. The most gruesome moments are much more about Fiona and her curious mental state. There is a complex and very clever double mystery here, and what makes the story unique is the parallel unraveling of Fiona's own mystery, and it's her voice, established precisely in the first book but given even freer rein here, that makes it so compelling



Opinião: 2° livro da série “Fiona Griffiths”. Este não é um livro que agrade a todo o mundo. A intriga surpreende, sobretudo o final, sinceramente achei irónico, não apenas da parte da justiça, ou falta dela, mas sobretudo sobre a escolha e o arrependimento tardio da Fiona. O melhor deste livro continua a ser a Fiona, fiel a si mesma, tradução continua bizarra, estranha. Continua a lutar contra a doença, mas a relação com o David que ela chama de Buzz, esta a dar resultado, começa a sentir coisas sem a necessidade de associar emoções a coisas , à reacção das outras pessoas. Achei uma Fiona mais vulnerável, mas que continua a esconder coisas do Buzz, a menos perigosa sai à luz, mas temo a reacção dele aos outros segredos, como a parte final e a sua participação. Às vezes faço a mesma pergunta que a Fiona, o que será que ele viu nela, mas fico contente, que não tenha desistido. Fiona faz alguns avances na investigação sobre o seu misterioso passado, poucos, que deixa no ar ainda mais questões sobretudo sobre a importância do pai adoptivo e do seu passado de criminoso. Intriga policial, é encontrado no congelador de uma idosa falecida a coxa de uma mulher, desaparecida à 5 anos. Os policiais começam a encontrar pedaços noutras casas, os suspeitos são muitos, certezas nenhumas, e tudo se complica quando uma mão de um homem é encontrada, seguida de outras partes do corpo. A diferença é que estes pedaços são recentes. Aparentemente nada liga as duas mortes, nem os mortos, ela é uma estudante, que passou por uma fase mais negra em que trabalhou como striper, ele é um professor universitário respeitado, bem na vida, muçulmano. Incrível o que a investigação colocou a nu. É um livro com alguma acção. A Fiona continua a “conversar” com os mortos. Adoro os personagens secundários desde a família dela a começar pelo pai mafioso mas que agora trabalha na legalidade ( segundo ele), ao único amigo perito em artes marciais antigo soldado de elite russa, à chefe dela, se eu estava à espera daquilo, e da amizade que resultou, apesar dos indícios, e a Fiona abusou um pouco, não estava à espera que a chefe fizesse aquilo.


Nota: 4 /5

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

200: La mort pour seule compagne - Harry Bingham


Titulo: La mort pour seule compagne

Titulo original: Talking to the dead
 
Autor/a: Harry Bingham
Editora: 10/18
Páginas: 451
Género: Policial
Desafio 2014 : new author 

Sinopse original: At first, the murder scene appears sad, but not unusual: a young woman undone by drugs and prostitution, her six-year-old daughter dead alongside her. But then detectives find a strange piece of evidence in the squalid house: the platinum credit card of a very wealthy--and long dead--steel tycoon. What is a heroin-addicted hooker doing with the credit card of a well-known and powerful man who died months ago? This is the question that the most junior member of the investigative team, Detective Constable Fiona Griffiths, is assigned to answer.

But D.C. Griffiths is no ordinary cop. She's earned a reputation at police headquarters in Cardiff, Wales, for being odd, for not picking up on social cues, for being a little overintense. And there's that gap in her past, the two-year hiatus that everyone assumes was a breakdown. But Fiona is a crack investigator, quick and intuitive. She is immediately drawn to the crime scene, and to the tragic face of the six-year-old girl, who she is certain has something to tell her . . . something that will break the case wide open.

Ignoring orders and protocol, Fiona begins to explore far beyond the rich man's credit card and into the secrets of her seaside city. And when she uncovers another dead prostitute, Fiona knows that she's only begun to scratch the surface of a dark world of crime and murder. But the deeper she digs, the more danger she risks--not just from criminals and killers but from her own past . . . and the abyss that threatens to pull her back at any time
Opinião: 1° livro da série consagrada à inspectora Fiona Griffths. O inicio deste livro foi complicado: narração na primeira pessoa, frases curtas, e um tom bastante impessoal. O ritmo é por vezes lento. A intriga policial não trás nada de novo. Mas eu adorei este livro e isso deve-se à protagonista Fiona. A Fiona é estranha, bizarra, um pouco anti-social, picuinhas com certas coisas, mas é uma personagem que atrai, que me fascinou. Fiona é uma personagem atípica. Os seus primeiros anos de vida são um mistério, cujo véu se levanta um pouco na parte final, e que faz parte da intriga central. Fiona sofreu durante a adolescência de uma doença rara e ainda se encontra em recuperação. Foi-lhe diagnosticado síndroma de Cotard na forma rara, esta doença caracteriza-se pela negação de emoções, os doentes acreditam que estão mortos e o corpo em putrefação. É como se estivessem anestesiados, fora do seu próprio corpo. Fiona foi internada durante mais de 2 anos. O grau da doença baixou, mas esta esta à espreita, o que faz a Fiona ser cuidadosa, e estranha. Uma das técnicas que aprendeu é associar acontecimentos, reacções do corpo a sensações de forma a poder reconhece-las. As pessoas pensam que é fria, a realidade é que na maioria das vezes ela não sabe o que sente. É policia em Gales, para desconsolo do pai, que pelos indícios ao longo do livro é um homem, nunca foi apanhado, que actua do outro lado da lei. Fiona gosta de ser inspectora, sobretudo de tratar da papelada, existe uma rotina que para ela significa segurança. Mas a morte de uma prostituta e da sua filha de 6 anos, faz com que se interesse pelo caso , e tenha uma fixação pela morte delas sobretudo da menina. Isto faz com que comece a investigar por sua conta, apesar de reconhecer nela indícios de medo e pânico a algo que ela não entende. O núcleo da Fina vai desde o chefe na esquadra que não sabe o que fazer dela, aos colegas que não a entendem, ao familiar com pai, mãe e irmãs, às amizades um pouco estranhas: o Leo antigo professor de defesa com quem ela mantém uma relação que a própria define como amizade, mas como tudo neste livro é estranha, sobretudo graças ao mistério que o envolve; o Ed antigo psiquiatra que ela volta mais tarde a encontrar e com quem tem um caso rápido (ela tem curiosidade, ele gosta dela, mas o facto de ser uma antiga paciente faz com que fique aliviado com o final). E depois existe o Dave. Este é colega de trabalho dela. Esta parte até tem piada, é que ela não entende a primeira vez que ele a convidou para sair com ele, e quando finalmente entende o que ele quer, primeiro fica um pouco perdida, mas como o que ele lhe transmite é agradável decide fazer o que viu raparigas ou leu sobre a arte de sair: cuidado com a roupa, maquilhagem, sorrir nos momentos certos, centrar-se nele. Apesar de tudo começar como uma forma mecânica da parte dela, e de não saber reconhecer o que sente, isto fica sério, tenho receio, apesar dele saber a historia dela, e da fama de bizarroide, que o medo do desconhecido o afaste espero que não. Esta é uma série que eu vou definitivamente continuar a seguir.
Nota: 4/5