Mostrar mensagens com a etiqueta Ana B. Nieto. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ana B. Nieto. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 13 de abril de 2015

55: Los hijos del caballo - Ana B. Nieto

 
Titulo: Los hijos del caballo

Titulo original: Los hijos del caballo
Autor/a: Ana B. Nieto
Editora: Editiones B
Páginas: 401
Género: Historico

Sinopse original: Una historia de piratas, druidas, reyes y poetas, llena de aventura y pasión.
Continúa la saga sobre los últimos celtas y la cristianización de Irlanda. Ahora,  los tres hijos de Ciarán, en sus destinos enfrentados, deberán elegir entre su familia y sus dioses.
La sombra de la guerra amenaza la Llanura del Cisne. Coirpre de los Juncos, el violento e insaciable Señor del Oeste, quiere completar su conquista, que ya inició hace años con la masacre de la tribu Barr.
Ciarán, único superviviente de aquel exterminio, ha conseguido encontrar un pedazo de tierra que habitar en paz junto a sus tres hijos.
Sin embargo, el pasado no está dispuesto a desaparecer. Su antiguo enemigo, Diarmait, ahora rey, no perderá la ocasión de vengarse haciendo prisionero al hijo mayor de Ciarán. Precipitará así los destinos de las dos familias, que se unirán definitivamente para salvar la Llanura y lo que queda de su mundo. Un mundo que está en peligro no solo por la batalla que se avecina, sino también por la expedición que lidera Patricio, huido de la esclavitud y renacido como misionero, que regresa a Irlanda dispuesto a cambiar la historia de esta para siempre.


Opinião: 2° livro da trilogia: Niño robado. Achei superior ao 1° livro, para levar um 5, era ter desenvolvido mais alguns personagens, o que imagino a autora reservou para o ultimo livro. Mais uma vez notável trabalho de pesquisa e documentação, nota-se que a autora adora o tema céltico e tudo o que o envolve: lendas, costumes, mitos. Ciaran continua o centro da intriga, mas neste livro vai perder protagonismo para os 3 filhos. A acçao decorre ao longo de anos, o que permite acompanhar a vida de Ciaran em Britânia com Aife. Com o tempo acaba por ama-la mas a sombra de Olwen continua presente seja pelas lembranças, pela maldição que o consome, pelos gémeos. Ligação que se fecha na parte final, que diga-se emocionante, mas cujo esquecimento da Aife admito foi um pouco amargo. O outro protagonista Patrício continua em evidência, a sua vida vai-se cruzar de uma forma inesperada com um dos filhos de Ciaran e mais tarde com ele, vai servir para ele perdoar e colocar o passado aonde deve estar. Patrício vai conseguir fugir da escravatura, mas a sua chegada a casa vai ser diferente, é um outro homem, as experiências, a dor e sofrimento fizeram dele um homem ainda mais crente. Choca o pai, e no fundo a ele próprio, ao decidir seguir o sacerdócio, abandonar a vida de romano com privilégios e mais tarde voltar a Alba e enfrentar os seus demónios para levar a voz de Deus. A autora tentou aqui explicar a vida do padroeiro da Irlanda de uma forma muito interessante. A intriga vai então focalizar-se nos 3 filhos de Ciaran:
Ciar: é o mais velho, o filho que teve com Aife. Guerreiro, perdido sem saber bem aonde pertence. É raptado por engano por um inimigo do pai. Este rapto vai trazer grandes mudanças, decide vingar a tribo do pai, e recuperar o que era do seu povo, decide que vai ser rei. Uma das formas de chegar ao poder é através do casamento com Aine, mais conhecida como a grande cabra ( fui eu que batizei, detesto a personagem). Este romance vai ser tudo menos pacifico, e que o vai levar a conhecer e a integrar os Fiana bando de guerreiros. Aine é fria, snob, interesseira, e que vai levar com um valente pontapé, adorei aquela parte. O Ciar é uma personagem obcecada pelo identidade dos Barr, por ser rei e recuperar o honor, e pela Aine, sinceramente não sei o que vê nela...
Finn: um dos gémeos, filho de Ciaran com Olwen. É o mais próximo de Aife. Calmo, muito religioso, pede para ser batizado. Apesar de ser cristão, vai entender apenas a parte do perdão na parte final. Vive a religião de uma forma muito viva, o que faz com que olhe os outros por vezes com ar de superioridade e não consiga entender que errar é humano. Sonha em ser exorcista. Gosta de uma tia, acreditava que era um amor pecador até descobrir que não existia laço, mas a vida já fez das suas. É luz branca por assim dizer em comparação com a irmã.
Niam: gémea de Finn, é a escuridão. Recebeu por parte do pai o don, tem visões. É enviada para estudar com druidas, estudo que é condicionado pelo status da família que é quase nenhum. Na escola encontra uma rapariga que estuda satírica e que vai ser a melhor amiga. Apanhada numa missão entre duas guerras, vai ser utilizada por um rei que acredita que deve dormir sempre com uma virgem aos pés da cama. É prometida por este a um capitão, que esconde muito. Quando a verdade bem ao de cima decide utilizar o don para se proteger e vingar.
A historia tem como pano de fundo a luta constante entre reinos e tribos por terras que pertenceram ao povo do qual Ciaran foi o único sobrevivente, com as suas traições, alianças, guerras
 
Book trailer:
Nota: 4 /5

sábado, 22 de fevereiro de 2014

32: Huella blanca - Ana B. Nieto

 
 
Titulo: La huella blanca
Titulo original: La huella blanca
Autor/a: Ana B. Nieto
Editora: Editiones B
Páginas: 506
Género: Romance historico – idade média
Desafio 2014 : mount tbr reading ; new author
Sinopse original: Irlanda celta, siglo V d. C.
Cuando Bróenán decide llevarse a Ciarán, el último niño de una tribu enemiga, quebranta con ello todas las normas humanas y divinas de su pueblo.
Este «niño robado» alcanzará la adolescencia ignorando sus oríge­nes y esperando el momento de casarse con Olwen, su amor desde la infancia. Cuando el secreto por fin se revela, marchará al exilio como pirata y capturará al muchacho que un día será San Patricio.
En su empeño por estar juntos, sin embargo, Ciarán y Olwen desafiarán a sus tribus, sus dioses y sus desti­nos, en una aventura que los llevará hasta las islas de Arán, en los confines del mundo.
Una novela sobre el canto del cisne de un mundo an­tiguo, dominado por las diosas madres, y su difícil en­cuentro con el cristianismo y el Medievo.
Opinião: 1° livro da trilogia “el niño robado”. Irlanda celta ano 5 d.c. . “Todo sacrifício é um acto de criação”. Esta é a historia de um bebé que foi salvo quando deveria ter sido eliminado, foi salvo por amor, mas cujo destino com quem conviver vai alterar e nem sempre de forma positiva. Escrita simples, e sem ser descritiva, a autora consegue transmitir e criar cenários de forma realista, e dar uma ideia concreta de como viviam as pessoas, rituais, sacrifícios, a gestão social e política. A intriga é narrada como se de um conto se trata-se. Este é um livro de aventuras, lendas, lealdade, sacrifício e de amor. A parte romance acaba por ficar um pouco secundaria, a autora acaba por dar mais importância à vida do protagonista a forma como reage ao seu passado e como se re cria. O senão deste livro, por vezes as personagens são “planas”, passivas, falta alguma emoção, alguma complexidade que as torna mais reais e próximas. Este livro começa com a eliminação de um povo por um outro inimigo. A luta entre a tribo Barr e Necht sempre foi violenta e constante. Desta vez e para vingar o pai o chefe do clã Necht, Broenàn consegue o impensável eliminar toda a tribo, ou quase toda. Num momento de fraqueza e por amor decide criar como seu o filho do rival. Esta decisão tem consequências, nem todos aceitam. Os anos passam o bebé foi batizado como Cyaràn. Este sempre se sentiu colocado de parte, ouve sussurros sobre si, sem no fundo entender o que se passa. As suas paixões são os cavalos, e Olwen. Mas a descoberta das suas raízes, por um rival vai fazer com que tudo se destrua como um castelo de cartas. Procura refugio em Caisel, a capital, e junta-se ao exercito do rei tornando-se amigo do herdeiro do trono, um pirata e caçadores de homens algo que detesta. A sua “fuga” vai alterar de forma drástica a chefia do clã, e a promessa de regressar e casar com Olwen começa a tornar-se uma miragem, que ele lutara para realizar, mesmo que tenha que enfrentar os deuses, e quebre todas as regras dos homens. Tarefa cada vez mais difícil, sobretudo quando começa a navegar para Alba. Esta parte em Casiel é essencial para que o protagonista perceba quem é, e se transforme num homem. O livro é dividido em 3 partes, a autora deu maior relevância a Cyaràn, apenas na parte final é que a Olwen ganha mais importância. Outro aspecto interessante, apesar de se notar que é o inicio de algo, é a forma como o cristianismo se “instalou” em Eiru.
Book trailer:
 
Nota: 4/5